JOAO RELVAS/LUSA |
Centristas pedem de novo presença de António Domingues na comissão parlamentar de inquérito ao banco público
O ministro das Finanças pode estar a incorrer em "consequências penais" por garantias que deu ao Parlamento sobre o "caso Domingues/CGD" e que afinal não se confirmam.
A acusação foi avançada pelo CDS, numa conferência de imprensa esta tarde no Parlamento.
O novo caso prende-se com o facto de Mário Centeno ter dito por escrito à comissão, respondendo a um requerimento do CDS, que "inexistem trocas de comunicações" entre o ministério das Finanças e António Domingues sobre as condições que este colocou para aceitar presidir à Caixa Geral de Depósitos.
Ora a documentação ontem revelada pelo jornal digital Eco mostra que houve mesmo troca de comunicações sobre esse assunto. Para João Almeida, o que importa é perguntar agora a Mário Centeno se "quer voltar atrás" nas declarações que fez à comissão parlamentar de inquérito (CPI) à CGD. Não querendo, "há consequências penais da mentira", acrescentou o deputado, referindo o crime de perjúrio.
O deputado centrista afirmou ainda que o CDS vai voltar a convocar Domingues à CPI. O PSD já tinha anunciado o mesmo para Mário Centeno. No caso do pedido do PSD, a suposta mentira de Centeno é outra: ter desmentido que o Governo garantira ao agora ex-presidente da CGD que este seria isentado de apresentar declarações de rendimentos e património no Tribunal Constitucional.
Fonte: DN
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J. Carlos
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