Um turco de 25 anos causou distúrbios a bordo de um avião norte-americano e foi travado pelos restantes passageiros, que o amarraram no banco.
Um homem de 25 anos, de nacionalidade turca, foi detido na sexta-feira pela polícia norte-americana assim que o voo da American Airlines em que seguia aterrou no aeroporto de Honolulu, no Havai, Estados Unidos. O homem, identificado como Anil Uskanli, foi amarrado ao banco após ter causado distúrbios a bordo e ter tentado entrar no cockpit. Dois aviões militares norte-americanos foram chamados a escoltar o voo até ao seu destino final.
Já antes de embarcar no avião que seguia de Los Angeles para o Havai, o homem tinha sido detido ao tentar aceder à pista do aeroporto californiano. Segundo um comunicado divulgado pelo aeroporto de Los Angeles, Uskanli tinha ingerido bebidas alcoólicas, mas a polícia tinha considerado que não tinha sido o suficiente para acusar o indivíduo de embriagado em público.
Entre os 181 passageiros a bordo do avião – que tinha uma tripulação de seis elementos –, vários disseram à imprensa que Uskanil levanta suspeitas ao longo do voo. Donna Basden, uma das passageiras, afirmou à Associated Press que Uskanli tinha um ar desleixado e que parecia estar fora de si.
Após o embarque, Uskanli tentou sentar-se num dos lugares de primeira classe, tendo sido depois encaminhado para o lugar que tinha reservado por uma assistente de bordo. Posteriormente, o turco tentou entrar na cockpit do avião. Aí, de acordo com Lee Lorenzen, outro passageiro, uma das assistentes de bordo barrou-lhe a passagem com um dos carrinhos que servem comida e disse ao homem: “Aqui não entra”. O homem insistiu, mas acabou por ser imobilizado por outros passageiros. E foi aí tomada a decisão de o amarrar ao seu lugar e de contactar a Força Aérea norte-americana, que despachou dois F-22 Raptor para escoltar a aeronave civil.
O FBI garantiu que o voo não chegou a estar em perigo e que a brigada de minas e armadilhas não encontrou nenhum objecto suspeito na posse de Uskanil. O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos está a investigar o caso. À hora de publicação desta notícia, as autoridades norte-americanas não confirmavam se Uskanli continuava detido.
Fonte: Público
Foto: REUTERS/JOSHUA
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