Portugal está entre os países da UE com menos pedidos de asilo - cerca de 24 pedidos por cada milhão de habitantes, segundo os dados do Eurostat.
Durante o primeiro trimestre do ano, 165 mil pessoas pediram proteção internacional nos países da União Europeia (UE). O valor significa uma diminuição de 20% face ao último trimestre de 2016, altura em que o número de pedidos chegou a 207 mil, de acordo com dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat, no dia em que se assinala o Dia Mundial do Refugiado.
Do total dos pedidos, mais de 22 500 pessoas têm cidadania síria, enquanto a segunda nacionalidade mais comum é afegã (12 500 pedidos). Os nigerianos (11 500) e iraquianos (10 500) são os que se seguem, fechando assim as quatro principais cidadanias que pediram ajuda aos países da UE.
Entre os Estados-membros, também há diferenças. Mais da metade dos pedidos de asilo foram solicitados na Alemanha ou na Itália. Durante o primeiro trimestre de 2017, o maior número de candidatos foi registado na Alemanha (com quase 49 100 candidatos pela primeira vez ou 30% do total).
Em Itália, foram registados 36 900 (22%), enquanto em França os pedidos chegaram a 22 mil (13%) e na Grécia a 16 500 (10%). Por outro lado, Portugal está entre os países da UE com menos pedidos de asilo – cerca de 24 pedidos por cada milhão de habitantes, segundo os dados do Eurostat.
No final de março de 2017, quase um milhão de pedidos de asilo nos Estados-Membros da UE estavam a ser avaliados pelas autoridades nacionais responsáveis, um número praticamente estável em relação ao registado em março de 2016. Com quase 504 mil pedidos pendentes no final de março, a Alemanha tinha a maior quota de refugiados na UE, à frente da Itália e da Suécia.
Fonte: Jornal Económico
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