Desde o início do ano e até ao final de outubro, mais de 1100 jovens foram apanhados com excesso de álcool. O Parlamento Europeu quer avançar com a taxa zero em todos os países da União Europeia.
Tolerância zero. Na recomendação enviada a Bruxelas, os parlamentares europeus recordam que 25% dos mais de 25000 mortes que ocorrem nas estradas europeias são causadas pelo consumo de álcool.
Estrasburgo quer, por isso, que o executivo comunitário avalie, conta o Jornal de Notícias, se há vantagem em fixar uma taxa máxima de álcool por litro de sangue de zero para os novos condutores (com carta há menos de 2 anos) e para os condutores profissionais. Uma regra que, de resto, já é imposta em alguns países como a Alemanha, Croácia, República Checa e Hungria.
Em Portugal, fruto de uma alteração em 2014, a taxa máxima de álcool é de 0,2 para quem tem carta há menos de 3 anos. Um limite cada vez mais ultrapassado, revela o JN com base em dados da GNR.
Nesse ano (2014) foram apanhados 1293 infratores. As coisas até melhoraram no ano seguinte e de forma substancial: 892 infrações. O ano passado voltou a registar-se um aumento, 1303 casos, e este ano, até 31 de outubro, já foram apanhados pela GNR 1108 condutores, com carta há menos de 3 anos, que apresentavam uma taxa de álcool superior ao permitido. Se a média de 110 infrações por mês se mantiver, então, 2017 terminará como o pior ano dos últimos 4.
A GNR revela também que dos mais de 8000 recém-encartados apanhados a conduzir com excesso de álcool desde 2014, 10% apresentavam uma taxa crime, ou seja, uma taxa der álcool superior a 1,2 g por litro de sangue.
TSF
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