quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

CHLN | Investimento 10 M€

Obras vão melhorar capacidade de resposta do Hospital de Santa Maria.
O Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN), Carlos Martins, anunciou esta quarta-feira, dia 24 de janeiro de 2018, um investimento de 10 milhões de euros (M€) para intervir na Unidade de Queimados, Urgência Geral e Cuidados Intensivos do Hospital de Santa Maria.
«Temos um projeto de relocalização da nossa Unidade de Queimados, que ficará junto à urgência. Essa relocalização vai permitir passarmos das atuais cinco para as dez camas e criarmos seis camas de intermédios, camas que no fundo são quartos atendendo a que estamos a falar de queimados», afirmou Carlos Martins, no dia em que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, visitou, nos Hospitais de Dona Estefânia e de Santa Maria, integrado no CHLN, três feridos do incêndio de dia 13 numa associação recreativa de Tondela.
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O presidente do Conselho de Administração defendeu que as obras vão melhorar a capacidade de resposta do hospital.
«Será um aumento muito significativo da nossa capacidade instalada, mas sobretudo da capacidade instalada para o país, em matéria de situações de catástrofe ou de rotina, dada a dimensão de responsabilidade que temos, que é nacional», frisou.
Carlos Martins referiu que as obras não vão ficar pela Unidade de Queimados, estando também previsto um aumento da área de Cuidados Intensivos e requalificação da Urgência Geral.
«Vamos ter uma obra de 10 milhões de euros, que vai durar cerca de um ano, e mais que uma obra do Hospital de Santa Maria ou do Centro Hospitalar, é uma obra que fica ao serviço do país, dadas as áreas críticas que estamos a falar», salientou.
O responsável garantiu que as obras não vão afetar a capacidade de resposta da urgência.
«A Unidade de Queimados é uma deslocalização, os Cuidados Intensivos é uma ampliação e a Urgência são obras de requalificação. Em vez de oito meses, vamos demorar 12 meses para não causar constrangimentos, mas vamos ter estas modernas unidades ao serviço do país», conclui.
Presidente da República enaltece, no dia em que completou dois anos da sua eleição, 24 de janeiro de 2018, a qualidade do Serviço Nacional de Saúde 
Em declarações aos jornalistas, à saída do Hospital de Santa Maria, onde esteve acompanhado pelo Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, Marcelo Rebelo de Sousa enalteceu «a excelência dos profissionais de saúde» das duas instituições públicas (Hospitais de Dona Estefânia e de Santa Maria) e a sua «dedicação ilimitada» aos doentes.
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«Se há lição que podemos retirar aqui hoje é esta: é que temos aqui, em matéria de queimados e de capacidade de resposta a situações de emergência, de catástrofe, uma qualidade dos serviços de saúde e serviços públicos de saúde, em particular», considerou.
No dia em que completou dois anos da sua eleição, 24 de janeiro de 2018, o Chefe de Estado referiu que pôde testemunhar pessoalmente essa qualidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) quando foi operado a uma hérnia umbilical, no final de dezembro, «num serviço público de saúde, também», o Hospital Curry Cabral.
O Presidente da República aproveitou esta circunstância para se congratular por estar «a surgir na sociedade portuguesa aquilo que era salutar que tivesse surgido há mais tempo, que é um debate sobre a saúde».
No seu entender, a atual lei de bases do SNS já tem muitos anos e «é bom que haja contributos para uma reflexão profunda, séria, alargada, sobre essa matéria».
O incêndio que deflagrou na noite de 13 de janeiro durante um jantar numa associação recreativa de Vila Nova da Rainha, no concelho de Tondela, fez pelo menos nove mortos e 38 feridos, entre graves e ligeiros.
Sobre a situação dos feridos deste incêndio, que receberam a sua visita esta quarta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa relatou que os familiares lhe transmitiram gratidão pelos serviços prestados, considerando «excecional aquilo que tem sido feito», e adiantou que a jovem internada no Hospital Dona Estefânia «deve ter alta na sexta-feira e vai para Viseu, para o hospital de Viseu».
Fonte: Lusa

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