Após meses de pesquisa, um grupo de alunos da escola Secundária de Mira acaba de fazer uma descoberta científica que surpreendeu a comunidade científica e pode vir a revolucionar o setor energético mundial.
Todos reconhecem que os ímans possuem uma força que podia ser melhor aproveitada ao nível energético. E foi com base nesta premissa que os alunos começaram a fazer as primeiras experiências com vários ímans e diversos materiais.
Enquanto fazia os últimos ensaios para iniciar a construção do protótipo de um gerador solar hidromagnético, um projeto premiado pela fundação Ilídio Pinho, esta equipa de jovens investigadores observou que era possível extrair um fluxo de eletrões a partir da interação entre materiais magnéticos e metais diamagnéticos e paramagnéticos. É também a primeira vez que alguém consegue gerar corrente elétrica apenas com metais sólidos à temperatura ambiente e extrair, diretamente e sem a influência de movimento externo, energia elétrica a partir de ímans.
O fenómeno inédito e já reconhecido por vários especialistas na área da Física Aplicada, poderá ter uma explicação relativamente simples: O campo magnético influencia o spin dos eletrões dos materiais paramagnéticos e diamagnéticos. Por sua vez, os eletrões, partículas subatómicas, podem ser canalizados a alta velocidade para um ciclo fechado, gerando uma corrente elétrica.
Curiosamente, a eficiência do gerador é influenciada pela orientação em relação aos pontos cardiais, gerando mais energia com a orientação Norte-Sul.
Os materiais utilizados na construção deste gerador energético são relativamente comuns. Um íman de óxido de ferro, um íman potente feito de uma liga metálica de alumínio e cobalto, alumínio e prata.
Este novo gerador elétrico, funciona permanentemente e sem qualquer tipo de transformações da matéria podendo, no futuro, a ser utilizado no setor industrial, no setor dos transportes e para uso doméstico em grande escala e sem custos ambientais.
Alunos envolvidos no projeto científico, da esquerda para a direita: Miguel Galhós, Nuno Carvalho e Marco Rodrigues

Texto e Imagem: Prof. Hamilton Correia