quinta-feira, 15 de março de 2018

HIV/SIDA está longe de não ser preocupação e Ministério da Saúde quer maior envolvimento das comunidades nas acções de combate

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A ministra da Saúde, Nazira Abdula, defendeu, esta terça-feira (12), em Maputo, que as discussões e estratégias de prevenção, controlo e combate ao HIV/SIDA em Moçambique – onde se estima que dois milhões e 100 mil pessoas vivem com esta doença – devem estar orientadas para as comunidades e é preciso envolver cada vez mais homens.

No país e no mundo, a chamada pandemia do século ainda representa um “sério problema de saúde pública”, facto que “condiciona, de forma dramática”, os esforços com vista a desenvolver a economia nacional, porque a população jovem e ainda em idade produtiva, com idades compreendidas entre 15 e 49 anos, é a mais infectada.

Falando para um vasto auditório, na abertura da VII reunião nacional do programa de combate ao HIV/SIDA, cujo objectivo é avaliar o grau de implementação do plano de aceleração à reposta à enfermidade em alusão, a governante disse que a situação do HIV em Moçambique deve suscitar a reflexão de todos (...).”

É preciso “priorizar os adolescentes e jovens, em particular a rapariga as populações chaves”, bem como melhorar a comunicação para a saúde, afirmou Nazira Abdula, sublinhando que as mensagens sobre esta e outras doenças que tiram sono ao país devem ser moçambicanizadas e ter-se sempre em conta o indivíduo no seu contexto sociocultural e linguístico.

No encontro, que termina esta quinta-feira (15), a ministra referiu-se igualmente à discriminação e considerou-a um problema, na medida que o seu predomínio ainda enfraquece os esforços no controlo da epidemia.

“As pessoas continuam com receio de procurar informações, serviços, cuidados clínicos, adopção de métodos e comportamentos mais seguros. O fraco engajamento masculino (...)” impede também que mais pessoas sejam diagnosticadas a doença e iniciem o tratamento atempadamente, afirmou Nazira Abdula.

De acordo com ela, deve-se fortalecer ainda mais os programas que elevam o conhecimento sobre o HIV, aumentar o acesso aos cuidados clínicos e tratamento para os cidadãos que vivem com a doença, sobretudo para a rapariga, adolescentes e crianças órfãs e vulneráveis.

Fonte: Jornal A Verdade. Moçambique

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