A Câmara Municipal da Mealhada vai investir cerca de um milhão de euros na requalificação do convento e via-sacra do Bussaco, anunciou a autarquia esta quinta-feira.
Segundo uma nota de imprensa, o Município da Mealhada assinou hoje o auto de consignação da empreitada de "Requalificação e valorização da Mata Nacional do Bussaco - Recuperação do Convento de Santa Cruz e Capelas dos Passos da Via-Sacra", uma obra que representará um investimento próximo de um milhão de euros.
A empreitada, adjudicada a uma "empresa especializada na reabilitação, conservação e restauro do património construído", engloba trabalhos de conservação e restauro em fachadas, paredes e tetos interiores, recuperação de vãos interiores e exteriores, recuperação de coberturas e intervenções pontuais de correção em drenagem de águas pluviais e em pavimentos, adiantou o presidente da Câmara da Mealhada, Rui Marqueiro (PS), citado no comunicado de imprensa hoje divulgado.
O autarca garantiu que "todas as obras a realizar obedecerão aos projetos aprovados pela Direção Regional da Cultura do Centro".
Segundo explicou, só no Convento de Santa Cruz (fechado ao público a partir de hoje), serão investidos 543.269,24 euros (85% financiados por fundos comunitários - Programa Centro 2020).
Nas obras a realizar nas capelas dos Passos da Via-Sacra serão investidos 299.414 euros (56,78% financiados por fundos comunitários)
"Se não fosse o contributo financeiro da Câmara da Mealhada e o apoio incondicional e nunca regateado do seu presidente, nada disto teria sido possível", salientou o presidente da Fundação Mata do Bussaco, António Gravato, citado também no comunicado.
Este responsável destacou ainda o apoio da diretora Regional da Cultura do Centro, Celeste Amaro, "que compreendeu a justiça das nossas reivindicações e esteve sempre do nosso lado, ou seja, do lado dos superiores interesses do património cultural, histórico, religioso e militar do Bussaco, que carece de intervenção urgentíssima".
As obras vão arrancar de imediato, o que obrigará ao encerramento, durante um ano, dos espaços alvo de intervenção.
Fonte: Lusa
Foto: PAULO NOVAIS/LUSA
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