quinta-feira, 15 de março de 2018

AVISO À POPULAÇÃO | AGITAÇÃO MARÍTIMA, PRECIPITAÇÃO, VENTO E QUEDA DE NEVE

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1. SITUAÇÃO

Segundo o IPMA, prevê-se nos próximos dias o agravamento das condições meteorológicas, nomeadamente aumento da agitação marítima (em toda a costa), precipitação (pontualmente forte), instabilidade (trovoada), vento forte (possibilidade de ocorrência de fenómenos extremos), e queda de neve:

·Agravamento da agitação marítima a norte do Cabo Raso, a partir das 21:00 horas de hoje (14 MAR), com ondas de 5 a 6 metros, prevendo-se qua a situação se mantenha até às 18:00 horas de amanhã (15 MAR); depois de amanhã (16 MAR), espera-se a diminuição da ondulação para 4 a 5 metros;
·Períodos de chuva, por vezes forte, passando a regime de aguaceiros, com possibilidade de queda de granizo, para os distritos do Porto, Vila Real, Viseu e Aveiro até às 00:00 horas de amanhã (15 MAR).
·Vento a soprar forte com rajadas máximas de 80 km/h, para os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra e Leiria até à 01:00 hora de amanhã (15 MAR). Nas terras altas as rajadas podem atingir 100 Km/h.
·Queda de neve até à cota de 1.000 metros, nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança e Guarda entre as 18:00 horas de hoje (14 MAR) e as 09:00 de amanhã (15Mar).

Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt

2. EFEITOS EXPECTÁVEIS

Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:

·Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo;
·Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiência dos sistemas de drenagem;
·Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas mais vulneráveis;
·Inundações de estruturas urbanas subterrâneas em resultado de deficiente drenagem;
·Danos em estruturas montadas e/ou suspensas;
.Dificuldades de drenagem dos sistemas de escoamento urbanos, nomeadamente em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
·Possibilidade de queda de ramos e/ou árvores em virtude de vento forte;
·Possibilidade de ocorrência de acidentes na orla costeira;
·Fenómenos geomorfológicos causados por instabilidade de vertentes associados a perda de consistência dos solos devido a saturação por água.

3. MEDIDAS PREVENTIVAS
A ANPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:

·Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirar inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou possam criar obstáculos ao livre escoamento das águas;
·Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a acumulação de neve e a formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;
·Evitar atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
·Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
·Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento à possibilidade de queda de ramos e/ou árvores em virtude de vento mais forte;
·Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
·Evitar praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
·Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e das Forças de Segurança.

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