David Dinis, Director
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Bom dia!
Aqui vão as últimas notícias:
Trump disparou mais um tiro na guerra comercial, aprovando esta noite tarifas de 50 mil milhões de dólares sobre produtos chineses. O anúncio oficial será feito hoje, diz a CNN.
Washington usa a Bíblia para tirar crianças às famílias nas fronteiras. O responsável pela justiça disse que se deve obedecer às leis do Governo porque " Deus as ordenou com o propósito da ordem”. A porta-voz da Casa Branca seguiu a mesma linha.
Nicolás Maduro mexeu no governo e designou 11 ministros pelo Twitter. É um caso que prova como os extremos se tocam.
Em Londres, os conservadores travaram May (outra vez). O entendimento com a facção "rebelde", alcançado no início da semana, voltou a cair por terra. A dúvida é quem tem a palavra final, caso falhem as negociações do Brexit.
Bruno de Carvalho já aceita a assembleia decisiva. Depois de nove jogadores terem rescindido, depois de ter sido suspenso de funções e de ter visto a "sua" assembleia anulada, o presidente do Sporting cedeu e vai mesmo a votos na AG do dia 23.
Os títulos do dia
A taxa adicional dos combustíveis pode cair no Parlamento. Direita e esquerda podem unir-se para tirar um imposto a Centeno.
Os directores não vão cumprir orientações do ministério sobre a avaliação dos alunos.
Manuel Pinho era ministro mas não via problema em fazer negócios com o GES, explica o Observador.
A comissão de inquérito da energia vai ouvir 34 actuais e ex-governantes, incluindo Costa, conta o Expresso.
Pedrógão, um ano depois
Já passou um ano, só passou um ano. Foi a primeira das noites escuras, as mais trágicas dos últimos muitos anos. Há um ano, na capa do PÚBLICO perguntámos "Porquê?". Hoje perguntamos "O que mudou, um ano depois?".
No combate, explica a Mariana Oliveira, "há novos peritos e mais meios. E uma aposta nas medidas de autoprotecção". Mas há problemas que persistem: a estrutura operacional da Protecção Civil mantém-se quase inalterada; a falta de viaturas impede a GNR de combater os grandes fogos. Já quanto aos meios aéreos, o que temos é mais, mais caro e mais complicado, como explica a Liliana Valente.
Na floresta, A maioria das medidas está no terreno. A anunciada reforma da floresta está a fazer o seu caminho. Se resultará ou não é uma questão a ver. Mas para isso é preciso avaliar os resultados, algo que sempre falhou no passado, avisa a Ana Fernandes, que já viu mais planos no papel do que os ministros da Agricultura. O ponto de situação dos 12 trabalhos da reforma está aqui.
Nas comunicações, a rede de comunicações de emergência SIRESP, cujas falhas graves condicionaram o socorro prestado às populações o ano passado, já não funciona exclusivamente por cabo. Mais de 80% das estações já permitem comunicar via satélite, conta a Mariana, acrescentando que ainda falta algum caminho para que o Estado reforce a posição na empresa.
Na economia, a onda de solidariedade não se fez sentir em todos os negócios - e acabou por esmorecer na época baixa. O Camilo Soldado andou pelo terreno para nos descrever a situação.
Já na política, os incêndios abriram uma brecha na coligação de palácios. Se se repetir uma tragédia, a casa vai abaixo? A Leonete Botelho falou com Francisco Louçã e Marques Mendes, que têm profecias diferentes (claro).
Com tudo isto em pano de fundo, deixo-lhe uma sugestão: a de ler a crónica do nosso Adriano Miranda, a do regresso dele à noite mais longa, a noite da guerra (que é de chorar sem vergonha disso). E deixo-lhe ainda um convite especial: a Liliana Valente e a Sibila Lind passaram oito meses na zona de Pedrógão Grande a preparar um documentário. Às 20h00 de domingo estará online - e passa também na RTP3. Mas no sábado, às 18h00, estreia no cinema São Jorge, em Lisboa - e gostávamos muito de o ter connosco. Se quiser passar os olhos, o trailer está aqui. Chama-se "Eis que fazem novas todas as coisas".
(Ámen)
Hoje na agenda
Por cá, o ministro da Educação explica-se no Parlamento (sobre o braço de ferro com os professores). E o ministro da Saúde sofre com mais uma greve no SNS (que exclui médicos e enfermeiros).
Lá por fora estará António Costa, mais precisamente em Nova Iorque, entre o surfista McNamara e o jogo de Portugal. O jogo, já sabe, é o da estreia da selecção no mundial de futebol, a testar os alicerces de Espanha após o terramoto Lopetegui. O Mundial, de resto, segue por aqui, para aproveitar no intervalo de um belo fim-de-semana de praia (sem esquecer a devida protecção, sff).
Um dia bom, um óptimo descanso!
Até segunda-feira!
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