♦ Plinio Maria Solimeo
A homossexualidade é hoje apresentada pela mídia como coisa inteiramente natural, e aceita como tal por uma parte da sociedade. Todo o horror que, muito compreensivelmente, se tinha a esse tipo de pecado, praticamente desapareceu. Ele está sendo infelizmente aceito mesmo em certos ambientes católicos, com toda a naturalidade, mais ou menos como se se tratasse apenas de uma extravagância entre tantas outras de nosso tempo, que é preciso perdoar.
Isso chega ao ponto de alguns sacerdotes progressistas, vinculados à teologia da libertação, darem a Sagrada Comunhão a homossexuais declarados e tidos como tais.
Ora, com relação a esse vício, diz o Catecismo da Igreja Católica em sua atual versão, no número 2357: “Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves (103), a Tradição sempre declarou que ‘os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados’ (104). São contrários à lei natural, fecham o ato sexual ao dom da vida, não procedem duma verdadeira complementaridade afetiva sexual, não podem, em caso algum, ser aprovados.”
O Catecismo de São Pio X vai mais longe. Seguindo a doutrina tradicional da Igreja, coloca-o entre os “Pecados que bradam ao céu e pedem a Deus por Vingança”. Eis o que ele consta: “Os pecados que bradam ao Céu e pedem vingança a Deus são quatro: 1º homicídio voluntário; 2º pecado impuro contra a natureza [ou sodomia]; 3º opressão dos pobres, principalmente órfãos e viúvas; 4º não pagar o salário a quem trabalha.”
Pergunta o referido Catecismo: “Por que se diz que estes pecados pedem vingança a Deus? Diz-se que estes pecados pedem vingança a Deus, porque o diz o Espírito Santo, e porque a sua malícia é tão grave e manifesta, que provoca o mesmo Deus a puni-los com os mais severos castigos.” (http://www.catolicismoromano.com.br/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=6959).
Já dizia São Paulo na sua primeira epístola aos Coríntios (6, 9-10): “Não vos enganeis: nem os fornicadores, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os que se dão à embriaguez, nem os maldizentes, nem os roubadores possuirão o reino de Deus.”
Por isso é que Deus Nosso Senhor fez cair fogo do céu para aniquilar as cidades de Sodoma e Gomorra, entregues a esse vício infame (Gen 19, 24-25): “Fez, pois, o Senhor da parte do Senhor chover sobre Sodoma e Gomorra enxofre e fogo do céu; e destruiu estas cidades, e todo o país em roda, todos os habitantes das cidades, e toda a verdura da terra.”
“Histórias de crianças!”, diriam muitos. Ora, é a ciência que vem comprovar mais uma vez a Sagrada Escritura. No encontro anual da American Schools of Oriental Research (Escola Americana de Pesquisa Oriental), em novembro passado, pesquisadores apresentaram uma teoria que vinham desenvolvendo desde 2015, segundo a qual evidências com pesquisas com radio-carbono indicam que um grupo de civilizações que floresceu numa área há cerca de 2.000 anos — aproximadamente em 1700 antes de Cristo —, desapareceu, restando somente fundações de pedras.
Mas o estudo não para aí. Analisando objetos de barro dessas comunidades, constataram que um calor extremo, de 1200 a 4000 graus centigrados — só comparados à temperatura da superfície do sol —, os transformou em poucos segundos em vidro, de acordo com análises dos cristais Zircon formados no processo.
Por outro lado, de acordo com dois desses arqueólogos, na explosão jorraram platina e lava incandescentes sobre a região, fato que os levou à conclusão de que a explosão fora provocada por um meteoro, porquanto a platina só é encontrada em suas mais altas concentrações em meteoros, e não terra.
Calculam os estudiosos que entre 40 e 60 mil pessoas que moravam na área foram aniquiladas, e cerca 500 quilômetros se tornaram inabitados durante 600 a 700 anos. Para eles, o solo da área foi arrasado, e o sal do Mar Morto, nas proximidades, espalhado por essa terra, destruindo a sua fertilidade. Indicam-no as escavações em Tallel-Hammam, que os arqueólogos acreditam ser a cidade de Sodoma, citada pelo Gênesis, uma vez que a data da explosão também coincide com o período citado nesse livro santo.
A Divina Providência permite assim, para utilidade dos incrédulos, que a ciência vá aos poucos desvendando acontecimentos antes conhecidos só pelas Sagradas Escrituras.
ABIM
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