No âmbito da política de fomento cultural, o Município de Cantanhede transfere este ano para as associações com atividade nessa área uma verba total que ascende a 47.114 euros. Os respetivos subsídios foram entregues no âmbito de um encontro da presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, com os agentes do setor, no qual participaram também o vice-presidente da autarquia, Pedro Cardoso, que detém o pelouro da cultura, e os vereadores Célia Simões e Adérito Machado.
Nos termos da deliberação camarária 4 de junho, o valor inscrito em orçamento para financiar as entidades culturais foi distribuído em função da natureza e o nível de atividade que estas desenvolvem, considerando as valências elegíveis e enquadráveis nos critérios definidos para o efeito. De acordo com esses critérios, 16.245 euros foram distribuídos pelas Bandas Filarmónicas, euros, 6.269 euros pelas Escolas de Música, 6.000 euros pelos Grupos de Teatro e 18.600 “Grupos Folclóricos” foram contemplados com 18.600 euros, neste caso repartidos com majoração para os federados ou equiparados a federados.
Na sessão de entrega dos subsídios, os dirigentes associativos subscreveram os contratos-programa que estabelecem as regras a que está sujeita a aplicação das verbas atribuídas para financiar as atividades culturais que justificam o apoio da autarquia.
No encontro com os dirigentes associativos, a presidente da Câmara referiu que “os apoios camarários às associações culturais não se esgotam nestes subsídios atribuídos no âmbito dos contratos de desenvolvimento cultural, pois além destes a autarquia comparticipa financeiramente iniciativas, parceiras e programas específicos, bem como o investimento em infraestruturas e equipamentos, sem esquecer o valor da isenção de taxas, que só no primeiro semestre ascendeu a 40 mil euros”.
Helena Teodósio enfatizou ainda a importância “da extraordinária atividade dos movimentos associativos, ao darem expressão a manifestações de índole cultural e artística que, além do seu valor intrínseco, reforçam a identificação das pessoas com as suas comunidades”.
Por seu lado, o vice-presidente da autarquia, Pedro Cardoso afirmou estar “consciente de que as verbas atribuídas não são suficientes para fazer face às despesas de cada associação”, referindo que “os subsídios culturais são fundamentalmente um incentivo para as associações prosseguirem com a sua ação a todos os títulos meritória”. Por outro lado, o responsável pelo pelouro da cultura adiantou que “a atribuição dos subsídios é um processo necessariamente dinâmico, que obriga a ajustes aos critérios aplicáveis, de modo a salvaguardar o equilíbrio e a equidade entre todas as entidades beneficiárias, sobretudo em função das novas realidades e expressões culturais que vão acontecendo no concelho”.
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