Espanha tem mais de 1.600 infetados e 35 mortos
Em Espanha, a situação agrava-se, com os hospitais cheios, alguns médicos doentes e os número de casos a aumentar. A descrição de uma portuguesa, Marta, de 47 anos, que vive em Madrid, Espanha, mostra o que se vive naquela cidade:“Aqui é a guerra. Todas as escolas fechadas a partir desta quarta-feira. De creches a universidades. Há hospitais que já não admitem internados e todos os casos de gente jovem e relativamente jovem são mandados para casa. Já começou a corrida aos produtos enlatados e há uma imensidão de prateleiras vazias nos supermercados”.
Espanha tem mais de 1.600 infetados e 35 mortos. O presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez Pérez-Castejón, avisou que se esperam “semanas difíceis”.
“A todos os que não eram idosos ou não estavam em estado crítico, mandaram para casa”, diz a portuguesa, explicando que essa situação resulta da “escassez de camas, a falta de pessoal médico que foi contagiado e está de baixa, e ainda a expectativa de uma ainda maior afluência de casos nos próximos dias”.
A situação está a gerar uma corrida aos supermercados. Marta relata o que viu quando foi às compras. “As prateleiras estavam completamente vazias, havia filas enormes com carros cheios e vários produtos encontravam-se esgotados, sobretudo carne e comida enlatada.”
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