Terminou oficialmente a época chuvosa 2019 – 2020 em Moçambique. Nove dos dez sistemas tropicais (depressões e ciclones) que eram previstos aconteceram mas nenhum atingiu a costa moçambicana. “Um atraso no início da chuvas (chuvas agrícolas) foi registado na grande extensão das zonas sul e centro, enquanto em alguns distritos das províncias de Tete, Zambézia, Nampula e Cabo Delgado as chuvas iniciaram mais cedo que o normal”, indica o INAM.
“De uma maneira geral, o período de Outubro de 2019 à Março de 2020, foi caracterizado por queda de precipitação abaixo da média. As zonas sul e centro do país são as que se evidenciaram no registo de chuvas abaixo do normal climatológico durante o período OND 2019. Todavia, a situação melhorou significativamente na segunda metade da época chuvosa 2019-20, período JFM 2020, tendo-se observado chuvas normais um pouco por todo território nacional”, pode-se ler na avaliação da época chuvosa.
O documento do Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) refere que “um atraso no início da chuvas (chuvas agrícolas) foi registado na grande extensão das zonas sul e centro, enquanto em alguns distritos das províncias de Tete, Zambézia, Nampula e Cabo Delgado as chuvas iniciaram mais cedo que o normal. O estágio do ENSO prevaleceu a fase neutra durante todo a época chuvosa. Este cenário favoreceu a não ocorrência de cheias em quase todas as bacias hidrográficas do nosso país”.
“A zona sul do país, particularmente as províncias Maputo, Gaza, Inhambane e o extremo sul das províncias de Manica e Sofala foram as que registaram início muito tardio de chuvas (4 décadas de atraso), e/ou mais de 3 décadas de início de chuvas. Apesar do início tardio de chuvas sobretudo na zona sul do país, houve queda de precipitações extremas em 24 horas, com registo de quantidades acima de 200.0mm (Espungabera: 201.5mm), acima de 120.0mm (Sussundenga, Manica, Gondola, Lichinga, Xai-Xai e Chimoio), entre 120 e 100.0mm (Catandica e Tambara), seguido por um período muito longo (mais de 10 dias) sem chuvas”, avaliou ainda o INAM.
Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique
Nenhum comentário:
Postar um comentário