Até agora, os adeptos só podiam preencher 50% dos estádios.
A Direção-Geral de Saúde (DGS) abriu a porta, esta quinta-feira, ao regresso da lotação máxima nos estádios de futebol.
Num parecer técnico assinado pela diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, a DGS atualizou as orientações para lotação e medidas a adotar em recintos desportivos em ambiente fechado e em ambiente aberto.
No tópico sobre as recomendações específicas para o público, a DGS adianta que, doravante, "a ocupação dos lugares sentados pode ser em conformidade com a capacidade total licenciada do recinto".
Existem algumas restrições, no entanto. É sempre obrigatória a apresentação de certificado digital Covid-19 em vigor na União Europeia, assim como a utilização de máscara facial em permanência.
"O horário de entrada para o evento deve ser alargado, de forma a evitar aglomerados de pessoas e filas de espera extensas, reduzindo e fracionando a afluência de espetadores até ao inicio do espetáculo. Recomenda-se que as entradas e saídas tenham circuitos próprios, reduzindo o contacto e o cruzamento entre pessoas", lê-se.
Eventos "indoors" com regra específica
A DGS impõe que a circulação do público seja reduzida ao intervalo e refere que o organizador deve garantir a existência de contentores adequados e em número suficiente para depósito de máscaras.
"A lotação fixa do recinto desportivo, quando o mesmo não tenha lugares individuais sentados, deve ser objeto de determinação conjunta entre a entidade licenciadora da lotação, a Autoridade de Saúde territorialmente competente e as Forças de Segurança do território", pode ler-se.
Em ambiente fechado, o recinto deve ser ventilado de forma natural ou com sistema AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado).
O campeonato arrancou com um máximo de 33% de lotação nos estádios. A 26 de agosto, face à evolução favorável da situação epidémica e da vacinação contra a Covid-19, a DGS alargou o limite para 50%.
RR
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