terça-feira, 13 de setembro de 2022

Famalicão exige “pedido de desculpas formal” a secretário de Estado e presidente da Liga

Segundo o clube, o pai da criança "optou por retirar a camisola alusiva ao clube visitante do corpo do filho, expondo-o em tronco nu (...) não procurando uma alternativa para o seu acesso àquela bancada no cumprimento dos dispositivos regulamentares e legais."
O Famalicão exige “um pedido de desculpas formal” por parte do presidente da Liga e pelo secretário de Estado do Desporto, após as reações ao caso da camisola do jovem adepto do Benfica.
“Exigimos um pedido de desculpa formal por parte do Dr. Pedro Proença, representando a Liga Portugal, e do Dr. João Paulo Correia, representando o Governo, pelas posições assumidas de uma forma extemporânea e ofensiva para a honra e bom nome do nosso clube”, escreve.
Em comunicado, o Famalicão lamenta “profundamente a situação vivida pela criança, que não merecia a exposição a que esteve sujeita e à qual o clube é totalmente alheio”.
O clube minhoto explicou ainda "que o acesso do pai e do respetivo filho ao setor afeto à equipa visitada foi efetivado através de convites regulamentares, na medida em que apenas os sócios do Futebol Clube Famalicão poderiam adquirir bilhete para o referido setor do Estádio Municipal de Famalicão", acrescentando que o pai da criança "optou por retirar a camisola alusiva ao clube visitante do corpo do filho, expondo-o em tronco nu (...) não procurando uma alternativa para o seu acesso àquela bancada no cumprimento dos dispositivos regulamentares e legais."
O Famalicão acrescenta que “o Relatório dos Delegados da Liga Portugal não relata qualquer incidente em matéria de segurança, tendo o Futebol Clube Famalicão sido, inclusivamente, felicitado pela equipa de Delegados da Liga presente no referido jogo por esse facto”.
O presidente da Liga, Pedro Proença, lamentou o caso nas redes sociais. Para o dirigente, “não é este o Futebol que queremos”.
O Benfica repudiou o caso, tal como o secretário de Estado do Desporto, que afirma que "a criança foi vítima de intolerância implacável num estádio de futebol por parte de representantes do promotor do jogo. Foi ainda submetida à indignidade de ficar semi-despida para que pudesse continuar a assistir ao jogo. Este incidente impõe o maior protesto. As entidades envolvidas têm de prestar esclarecimentos pelo sucedido".
 

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