O Município da Marinha Grande pretende criar uma cidade de proximidade, de 15 minutos, onde se reduzam as distâncias e se promova a melhoria da qualidade do ambiente urbano, através da adoção da mobilidade sustentável, da descarbonização, da segurança, da articulação com o planeamento e ordenamento do território, incluindo a implementação de medidas para o desvio do trânsito de pesados do centro da cidade e a definição da localização de um interface.
É este o principal pressuposto do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS) da Cidade da Marinha Grande, cuja Fase II foi aprovada no dia 11 de dezembro e que respeita à Estratégia de Intervenção, que tem como principal objetivo definir os principais eixos de intervenção para a definição da estratégia de mobilidade, enquadramento temático, as linhas estruturantes e os principais eixos de intervenção.
O documento foi apresentado aos elementos da Câmara Municipal, pela coordenadora do Plano, Paula Teles, que explicou que o âmbito do Plano é encontrar soluções sustentadas de mobilidade para a resolução dos problemas relacionados com a circulação automóvel, estacionamento e segurança rodoviária, priorizando, as questões relacionadas com a promoção dos modos suaves, nomeadamente, a circulação pedonal e ciclável, por forma a viabilizar a adoção de políticas de gestão da mobilidade mais salubres.
Nesta fase estão definidas como linhas estratégicas:
1. Modo pedonal - implementação de áreas de prioridade ao peão, áreas predominantemente pedonais e outras ações que fomentem e permitam incrementar a utilização desse modo de deslocação, não ignorando a melhoria das condições de acessibilidade e mobilidade universal;
2. Modo ciclável - elaboração do masterplan da rede ciclável prevista e desenvolvimento de soluções-tipo de intervenção;
3. Transportes Públicos e infraestrutura associada - elaborar estratégias de articulação entre as diferentes redes de transporte coletivo e a identificação de intervenções que promovam a melhoria dos serviços;
4. Circulação viária - elaboração do esquema de circulação com proposta de hierarquização viária, sentidos de circulação e sinalização e a sua articulação com o tecido urbano;
5. Estacionamento - delinear uma política equilibrada de estacionamento que articule a necessidade e a oferta de estacionamento;
6. Macro e micrologística - pretende definir ações para a mitigação dos impactos negativos que o transporte de mercadorias introduz no território e, igualmente, para a regulamentação das operações de carga e descarga, acesso de veículos prioritários, residentes, comerciantes e demais veículos específicos;
7. Segurança Rodoviária - promover a segurança de todos aqueles que circulam na via pública, desde os menos aos mais vulneráveis, através da proposta de soluções de acalmia de tráfego.
A Fase III, será apresentada já em 2024, e constitui a Versão Final do Plano, que corresponde ao desenvolvimento do documento final e síntese do plano, que irá incorporar os contributos pertinentes que decorram dos diversos momentos de participação e envolvimento dos stakeholders relevantes.
Gabinete de Comunicação e Imagem
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