Candidata a líder do CDS apresentou hoje a sua moção estratégica ao congresso do CDS, intitulada "Ambição e responsabilidade para Portugal". E diz-se aliada do PSD.
Assunção Cristas apresentou esta tarde a sua moção estratégica ao congresso onde promete fazer uma "oposição firme e bem sustentada" e também "forte" contra o Governo da esquerda, que diz ser "aventureiro", admitindo que espera vir a integrar um novo governo de centro direita.
Na moção intitulada "Ambição e responsabilidade para Portugal", a agora vice-presidente do CDS e única candidata à liderança no congresso de Março garante que a marca da sua liderança será fazer "uma oposição firme e bem sustentada ao Governo de esquerda" e garantiu que o CDS continuará a ser "acutilante na denúncia dos riscos para o país da governação aventureira". Já falando para dentro do partido, Assunção Cristas avisa os militantes que o CDS "tem a oportunidade para se afirmar como uma parte cada vez mais robusta de uma futura solução de governo de centro-direita".
Avisando o Governo que o CDS vai continuar a "propor caminhos de prudência" para o país, Assunção Cristas alerta PS, BE, PCP e PEV que vai estar "particularmente" atenta à trajectória da dívida pública mas também fez questão de lembrar que o CDS se assume como um partido "reformista e promotor de consensos" porque acredita que as reformas devem ter "estabilidade".
Voltando a falar para dentro do CDS, a candidata à liderança avisou os militantes que o partido só pode crescer se existir um "esforço permanente" e uma "união constante" e prometeu promover uma maior proximidade com todas as estruturas locais. Garantiu, até, que vai promover a criação do "Dia do Distrito", iniciativa que a levará regularmente aos vários distritos para tomar contacto e dialogar com as estruturas.
Assunção Cristas revela que vai definir as orientações para as próximas eleições autárquicas num Conselho Nacional mas desde já avisou que os autarcas do CDS devem basear as suas políticas em dois princípios-base: serem "amigos das famílias" e "apoiantes das empresas".
Fonte: economico
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