Obama
O presidente
norte-americano, Barack Obama, afirmou esta quinta-feira em Riade que os
Estados Unidos e as monarquias do Golfo estão unidos no combate pela destruição
do grupo extremista Estado Islâmico.
"Estamos
unidos no nosso combate para destruir o EI que é uma ameaça para todos
nós", disse Obama no final de uma cimeira do Conselho de Cooperação do
Golfo (CCG -- Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Omã e
Qatar).
Obama
denunciou mais uma vez as "atividades desestabilizadoras" do Irão,
rival xiita dos reinos sunitas do Golfo, mas também apelou ao diálogo,
sublinhando que "nenhum país" tem interesse num conflito com Teerão.
O presidente
norte-americano disse esperar que o Irão "desempenhe um papel responsável
na região", que tome "medidas concretas para construir a
confiança", que "resolva os seus diferendos com os vizinhos através
de meios pacíficos" e que aja em conformidade "com as leis e normas
internacionais".
"Continuaremos
atentos para assegurar que o Irão cumpre as suas obrigações" ao nível do
nuclear no quadro do acordo internacional de 2015, afirmou Obama.
A propósito da
Síria, observou que a cessação das hostilidades está "sob enorme
pressão" devido a "contínuas violações" por parte do regime de Damasco.
Também apelou
a todas as partes no conflito no Iémen para respeitarem as tréguas,
patrocinadas pela ONU e em vigor desde 11 de abril, para que a ajuda
humanitária possa ser distribuída e as negociações possam começar.
O presidente
dos Estados Unidos anunciou ainda o lançamento de um diálogo de alto nível com
as monarquias do Golfo, centrado "no ajustamento" dos preços do
petróleo que têm estado a descer.
A iniciativa
visará igualmente "reforçar os laços económicos" para ajudar os
países da região a "oferecerem empregos e oportunidades" aos seus
cidadãos, em particular aos jovens, adiantou Obama.
Fonte: JN
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