O ministro do Planeamento e Infraestruturas afirmou hoje no parlamento que "não há portugueses de primeira e de segunda" e, por isso, a redução de portagens no interior só avança quando puder ser implementada em todas as autoestradas abrangidas.
© Lusa
"Quando
houver redução de portagens é para todos. Se não tivessem feito essa
renegociação desastrosa a redução era já para todos", afirmou o governante
na comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, onde confirmou que o preço
das portagens nas autoestradas do interior vai baixar até ao verão.
Pedro Marques
referia a renegociação concluída pelo governo de Passos Coelho, que transferiu
para a concessionária as receitas de portagem da A23 (Beira Interior), o que
implica agora uma nova negociação para poder aplicar a descida do preço das
portagens, num valor que não foi referido na audição.
O governante
precisou que a A22 (Via do Infante) também será abrangida pela redução do
preço, uma vez que a Estrada Nacional 125 "não é uma alternativa, mesmo
com as obras que estão a ser feitas".
No parlamento,
Pedro Marques disse que o ministério concluiu o trabalho preparatório e que o
Governo estava em condições para avançar com a redução das portagens nas
autoestradas do interior, mas foi confrontado com "uma surpresa
negativa".
"Estamos
amarrados", declarou, admitindo "porventura custos associados" a
uma nova revisão do contrato da A23.
Ainda assim,
Pedro Marques acredita que no verão as portagens no interior já terão uma nova
tabela de preços.
Pedro Marques
reafirmou hoje no parlamento que o governo de Passos Coelho não deixou estudos
concluídos sobre a revisão das portagens no sentido de fazer uma discriminação
positiva para as vias situadas em áreas mais deprimidas economicamente.
Fonte:noticiasaominuto
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