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De
acordo com o levantamento, feito pela Superintendência Regional do Trabalho e
Emprego do Rio de Janeiro e citado pela imprensa local, a linha 4 do metropolitano
registou o maior número de mortes: três.
Outros
acidentes ocorreram nas obras circundantes do Parque Olímpico, no Museu da
Imagem e do Som, no Museu do Amanhã, nas obras de ampliação do Elevado de Joá,
na Nova Subida da Serra, na Supervia e na Transolímpica.
Elaine
Castilho, auditora fiscal e coordenadora do trabalho de fiscalização,
acrescentou que houve ainda dois casos de acidentes graves, nomeadamente um
choque elétrico no Parque Olímpico e uma amputação da perna de outro
funcionário na Transbrasil.
"É
um time' [equipa] de futebol de mortos. Isso tudo causado por falta de
planeamento, sem dúvida. É a correria na hora de finalizar", lamentou.
A
Superintendência realizou 260 ações de fiscalização, com 1.675 autos de
infração e 38 interdições e embargos.
Segundo
o superintendente do Trabalho e Emprego do Rio, Robson Leite, citado pelo
jornal Globo, os motivos das mortes são "falta de planeamento e corrida
para cumprir o cronograma (de obras)".
"Acidente
não acontece por acaso. Acontece por negligência, ou por falta de prevenção. A
prefeitura [autarquia] vem falhando em relação à segurança do trabalho. Você
tem que ter o Estado impedindo que as pessoas morram", referiu.
Os
Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro realizam-se entre os dias 05 e 21 de Agosto.
Fonte:
Lusa
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