segunda-feira, 30 de maio de 2016

ENCONTRADA “ATLÂNTIDA AFRICANA” PERTO DA TANZÂNIA


 
As ruínas de uma cidade submersa, possivelmente Rhapta, vistas de um helicóptero em fevereiro de 2013
As ruínas de uma cidade submersa, possivelmente Rhapta, vistas de um helicóptero em fevereiro de 2013
Durante muitos anos, a cidade perdida de Rhapta alimentou a imaginação de historiadores e arqueólogos.
A cidade, que atingiu o seu auge no século I d.C., foi mencionado na “Geografia” de Ptolomeu como a primeira metrópole do continente africano.
Terá sido na altura uma das cidades mais ricas e importantes, mas desde o seu desaparecimento há 1.600 anos não se conseguiu precisar a sua história ou localização. Os investigadores supunham que estaria localizada perto da costa da Tanzânia.
Em 2013, relata a agência Bloomberg, um helicóptero avistou estranhas formações no fundo do mar perto da Ilha Mafia, no arquipélago de Zanzibar.
No entanto, apenas agora o mergulhador Alan Sutton chegou aos restos de uma cidade, que se supõe pertencerem a Rhapta. As paredes dos edifícios, fortificações e cerâmica pareciam estar à sua espera, submersas.
Felix Chami, um arqueólogo da Universidade de Dar es Salaam, na Tanzânia, investiga há muito tempo a história e procura a localização da cidade de Rhapta.
O investigador garante que nas conversas com a população de cidades vizinhas foi-lhe confirmado que há “casas submersas”, mas os residentes atribuem-nas aos colonizadores portugueses.
Chami não põe de lado a hipótese de que os europeus tenham erguido uma cidade no local onde, inicialmente, tinha existido a antiga cidade de Rhapta.
Enquanto as ruínas submersas não são oficialmente confirmadas como a cidade perdida de Rhapta, mergulhadores e investigadores por conta própria já podem explorar a zona. A Ilha Thanda – um resort recém-aberto com um custo de 10 mil dólares por noite – oferece aos hóspedes a possibilidade de fazer um “mergulho guiado” pelo local.
ZAP / RT

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