Cerca de 700 migrantes perderam a vida nos últimos dias no Mediterrâneo, naquela que terá sido a semana mais intensa de tentativas de travessia da Líbia para a Itália, desde o início do ano.
O balanço trágico é avançado por testemunhas e pela agência das Nações Unidas para os Refugiados. Entre as vítimas mortais contam-se também quarenta crianças.
Sem querer revelar a identidade, um eritreu que sobreviveu a um naufrágio explica que “os amigos disseram que não seria fácil e que não devia tentar”, mas ele “não quis acreditar” e decidiu “tentar na mesma” a travessia. Acrescenta que “foi muito mau”, mas que “teria sido pior ficar no país de origem, porque se tivesse ficado, agora estaria provavelmente morto”.
A ONG Médicos Sem Fronteiras estima mesmo que o número de vítimas mortais atingiu as 900 na última semana, marcada por uma acalmia das águas do Mediterrâneo, que favoreceu as tentativas de travessia e se traduziu no resgate de 14.000 pessoas no mesmo período de tempo.
Fonte: euronews
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