A 31 de Maio celebra-se o Dia dos
Irmãos, um dia que é para já uma efeméride informal, mas que a Associação das
Famílias Numerosas quer oficializar junto do Parlamento. Para isso, já reuniu
milhares de assinaturas.
Já há o Dia da Mãe, há o Dia do Pai, há
também o Dia dos Avós – que foi entretanto proclamado pela Assembleia da
República. O que falta? O Dia dos Irmãos, responde José Ribeiro e Castro,
advogado e ex-líder do CDS, um dos promotores que quer fazer do 31 de Maio uma
data para celebrar este laço familiar.
“Era a festa que faltava”, afirma à
Renascença Ribeiro e Castro. “Porque é a relação mais forte e duradoura ao
longo da nossa vida. E também, se pensarmos em tudo o que são os irmãos (os
tios, que são os irmãos dos pais; os primos, que são os filhos dos irmãos dos
pais e alguns como se nossos irmãos fossem; os sobrinhos, que são filhos dos
irmãos, no fundo), é a relação que estrutura uma rede familiar vasta e ampla.”
Outra razão que levou o antigo deputado
a apoiar esta causa foi a relação com o irmão, Fernando, fundador da Associação
das Famílias Numerosas, já falecido. “Ele pode morrer, mas não se extingue, não
desaparece, é uma relação muito forte que tenho na minha vida, uma cumplicidade
muito forte, e sou sensível a isso, como outros”.
Para provar isso, a associação pediu a
várias figuras públicas que dessem, através da imprensa, o seu testemunho do
que é ser irmão. Entre elas encontra-se Pedro Rebelo de Sousa, irmão do
Presidente da República, e os irmãos Sá Fernandes. “Os relatos são muito
tocantes, são muito fortes na sua autenticidade e genuinidade humana”, descreve
Ribeiro e Castro.
O facto de a data se celebrar na véspera
do Dia da Criança não é mera coincidência. “É uma espécie de anúncio às
crianças relativamente aos seus irmãos, os que já têm e os que vão ter, na
linha de uma frase que o meu irmão dizia muitas vezes: ‘Se queres ver uma
criança feliz dá-lhe um irmão, se queres ver uma criança muito feliz dá-lhe
muitos irmãos’."
O Dia dos Irmãos já existe oficialmente
a nível europeu desde 2014, mas o que muita gente não sabe é que “estes dias
existem porque a sociedade civil os assume e os afirma e os divulga”, diz o
advogado. “O Dia da Mãe ou o Dia do Pai, por exemplo: não há nenhuma lei ou
resolução que os tenha proclamado, é uma tradição antiquíssima.”
A adesão a este dia tem crescido, diz
Ribeiro e Castro, e a associação acredita que este ano vai crescer ainda mais,
com o empurrão das redes sociais e de iniciativas empresariais. A Delta Cafés,
por exemplo, decidiu este ano lançar uma edição de pacotinhos de açúcar com referência
ao dia, e a CP introduziu novidades para o 31 de Maio. Também o El Corte Inglés
se associou ao dia, tal como o Pingo Doce.
Fonte: rr.sapo.pt
NB: Enviem-nos as
notícias das vossas localidades, os vossos eventos, com textos em Word e
imagens em JPG para editorlitoralcentro@gmail.com serão
de imediato divulgadas.
J. Carlos
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