Mário Nunes, ex-militar da Força Aérea Portuguesa que desertou para se juntar a elementos curdos que combatem o grupo terrorista Estado Islâmico, terá sido executado na Síria depois de ter sido capturado.
O ex-militar deixou a Força Aérea Portuguesa para se juntar às chamadas Unidades de Protecção Popular (Yekineyen Parastina Gel ou YPG), milícias curdas que combatem o Daesh. Mário Nunes terá sido capturado e executado em local incerto junto à fronteira da Síria, de acordo com o Correio da Manhã.
O diário cita o pai do ex-militar, um agente da GNR, que terá sido informado da morte do filho por elementos do YPG. Estará agora, a tentar localizar o corpo do filho para o sepultar em Portugal.
O jovem de 21 anos juntou-se ao YPG em Fevereiro deste ano e terá estado na linha da frente de combate contra o Daesh, nestes meses.
“Senti que podia fazer a minha parte sendo o primeiro português a combater na Síria e fazer com que outros portugueses se preocupassem ao verem um deles a combater pelo lado certo e não pelo Estado Islâmico”, disse Mário Nunes em entrevista à revistaSábado, justificando a sua decisão de se juntar ao YPG.
“Estou disposto a pegar numa arma para contribuir para um mundo melhor. Todas as pessoas escolhem como podem ajudar: com dinheiro, com voluntariado, a curar pessoas. Mas há aqueles que dão o sangue e se batem frente a frente com pessoas más”, disse ainda na mesma entrevista.
ZAP
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