Por ser parte do processo que, em 2006, gerou a descida de divisão do clube de Barcelos, o Belenenses pode recorrer desta última sentença.
O presidente do Belenenses afirmou hoje que o clube está a analisar juridicamente a decisão judicial que absolve o Gil Vicente no 'caso Mateus', acautelando quaisquer processos de que possa vir a ser alvo no futuro.
Por ser parte do processo que, em 2006, gerou a descida de divisão do clube de Barcelos, agora anulado pelo Tribunal Administrativo de Lisboa, o Belenenses pode recorrer desta última sentença, mas Rui Pedro Soares referiu que “ainda não está tomada qualquer decisão”.
“O que tenho dito é que a descida do Belenenses seria absurda, mas não estou a dizer que não exista quem, num futuro próximo, queira colocar essa questão em tribunal”, esclareceu Rui Pedro Soares, à saída da Assembleia-Geral extraordinária (AG) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, que hoje decorreu no Porto.
Para o dirigente, “não faz sentido para o Belenenses e para um conjunto de juristas auscultados, mas há sempre entidades neste processo que podem interpor processos contra o clube”, caso este não recorra da decisão do tribunal lisboeta.
“Recebemos a notificação na segunda-feira, o nosso departamento está a analisar o assunto, hoje tivemos uma reunião, amanhã teremos outra e assim que houver uma decisão, darei essa informação”, esclareceu.
Questionado pelo facto de a Federação Portuguesa de Futebol e a Liga não recorrerem, afirmou: “Tenho que defender os interesses do Belenenses e analisar a decisão do tribunal, que é apenas declarar nulo o ato de 2006, nada mais do que isso”.
“A Federação e a Liga entendem que a melhor defesa dos seus interesses é não recorrer e integrar o Gil Vicente”, acrescentou, frisando que o prazo para o recurso não termina dia 15, data da próxima AG da Liga, precisamente para debater e aprovar um novo quadro competitivo, de forma a promover o Gil Vicente à principal divisão.
Rui Pedro Soares concluiu: "Não tenho a certeza se podemos responder sobre isto na próxima AG, pois tem que ser dado tempo para as partes no processo estudarem a decisão do tribunal.”
Fonte: sapo desporto
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