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Vídeo divulgado pelo Estado Islâmico mostra que o presumível autor do ataque em comboio alemão agiu para vingar a morte de um amigo no Afeganistão.
Procuradores alemães anunciaram que o jovem afegão que atacou passageiros de um comboio regional, na cidade de Wuerzburg, terá agido por “vingança”, escreve a BBC.
Em causa está um vídeo divulgado ontem pelo Estado Islâmico, no qual se vê o presumível autor do ataque, com uma faca, a afirmar que vai vingar a morte de um amigo que morreu no Afeganistão.
Com uma faca na mão, o jovem de 17 anos, que estava na Alemanha há cerca de um ano e que vivia com uma família de acolhimento, diz ser um “soldado do EI” e que está preparado para a possibilidade de morrer durante o ataque.
Segundo o procurador Erik Ohlenschlager, o rapaz era um muçulmano devoto, queria vingar-se dos “infiéis” que prejudicaram os seus amigos e foi um ataque que teve base em “motivações políticas”.
O afegão acabou por ser abatido quando tentava escapar da polícia e terá dito “Allhah Akbar” (“Deus é grande” em árabe) durante o ataque. Também foi encontrado um desenho da bandeira do Daesh no quarto onde residia.
No entanto, o ministro do Interior da Baviera, Joachim Herrmann, afirma que ainda não há indicação de que o jovem tenha tido contacto direto com a organização terrorista.
Várias pessoas que terão interagido com o jovem nos últimos meses descrevem-no como alguémcalmo e sossegado, declarou o governante.
O ataque, que posteriormente foi reivindicado pelos extremistas, causou quatro feridos, estando dois deles em estado crítico.
De acordo com a emissora britânica, que cita o South China Morning Post, as vítimas são todas da mesma família e são provenientes de Hong Kong.
Um homem de 62 anos, a esposa de 58, a filha e o namorado, ambos com 27 anos, são as informações disponíveis. Na mesma carruagem estava o filho de 17 anos que escapou ileso.
Para além dos feridos, 14 pessoas que se encontravam no comboio estão a ser acompanhadas por estarem em estado de choque.
ZAP
Comentário: quem nasce com uma arma automática à cabeceira da cama não se pode esperar outra "coisa". Diga-se o que se disser, o acto bárbaro foi consumado fazendo vítimas inocentes, e indefesas.
J. Carlos
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