Um novo balanço
da tentativa de golpe de Estado na Turquia dá conta de 90 mortos e de 1.150
feridos, indica hoje a agência estatal turca Anadolu, que adianta também que
200 militares sublevados se renderam às autoridades.
O balanço
precedente indicava cerca de 60 mortos ligados ao golpe militar que, segundo as
informações oficiais, parece ter sido inviabilizado, sobretudo com a rendição
de grande parte dos militares rebeldes.
Cerca de 200
deles, que se encontravam na sede das Forças Armadas turcas, renderam-se às
autoridades, elevando para 1.563 o número de militares detidos.
Entretanto, as
forças de segurança turcas resgataram o chefe das Forças Armadas numa operação
em Ancara, depois da tentativa de golpe de Estado, que fez pelo menos 60
mortos, e levaram-no para um lugar seguro, noticiou a CNN-Turk.
O general Hulusi
Akar foi resgatado depois de uma operação lançada na base aérea de Akinci, a
noroeste da capital, segundo a cadeia televisiva privada.
Informações
divulgadas anteriormente pelos meios de comunicação social indicavam que o
general havia sido feito refém no início da tentativa de golpe de Estado, posta
em marcha na sexta-feira à noite.
Depois de o
Presidente turco ter afirmado desconhecer o seu paradeiro, mas sob a suspeita
de que o general tinha sido feito refém, o primeiro-ministro, Binali Yildirim,
anunciou a nomeação de Ümit Dündar como novo chefe das Forças Armadas interino.
Segundo a
agência noticiosa pró-governamental Anadolu, 754 militares foram detidos por
estarem ligados à tentativa de golpe de Estado, que o governo já disse que
fracassou, e cinco generais e 29 coronéis foram demitidos das suas funções.
O Governo e os
serviços secretos dão há horas a tentativa de golpe como fracassada, embora
admitindo que permanecem bolsas de resistência.
Segundo o mais
recente balanço, feito pela Procuradoria turca, pelo menos 60 pessoas morreram
esta noite no país no decurso da tentativa de golpe.
Entre os mortos
estão 17 polícias, vítimas de um ataque em Gölbasi, em Ancara, a um edifício de
uma unidade de elite policial.
Fonte: Lusa
Foto: Reuters
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