sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Aviso à população: Precipitação e trovoada

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  1. SITUAÇÃO
 Situação Meteorológica:
No seguimento do contacto com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), realizado hoje no Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), salienta-se para os próximos dias a ocorrência de condições de instabilidade atmosférica (precipitação acompanhada de trovoada) a afetar o território continental, com a seguinte incidência:
  • No período entre o final do dia de hoje e o final da manhã de Sábado (22 Outubro) - precipitação pontualmente forte (> 10 mm/h) na região a sul do alinhamento Montejunto-Estrela, particularmente na região de Lisboa, Setúbal e Algarve, com acumulados que podem atingir 20-30 mm/3h;
  • No período entre o final do dia de Sábado (22 Outubro) e o início da manhã de Domingo (23 Outubro) - precipitação pontualmente forte (> 10 mm/h) nas regiões do Norte e Centro, sobretudo ao longo do litoral a Norte do cabo Mondego;
  • A partir do final de Domingo (23 Outubro) e até 2.ª feira (24 Outubro) – possível agravamento das condições de instabilidade atmosférica, com fenómenos locais de aguaceiros e vento fortes acompanhados de trovoada, a afetarem sobretudo a região do Sul. Agitação marítima na costa Ocidental superior a 4 m.
2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
  • Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
  • Cheias rápidas em meio urbano devido à acumulação de águas pluviais ou insuficiência dos sistemas de drenagem;
  • Inundações de zonas historicamente mais vulneráveis em resultado do transbordo de linhas de água;
  • Inundações de estruturas urbanas subterrâneas em virtude de deficiências de drenagem;
  1. MEDIDAS PREVENTIVAS
 A ANPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, nomeadamente através da
adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais
vulneráveis, se recomenda a observância e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas
situações, nomeadamente:
  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e
  • outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
  • Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível
  • formação de lençóis de água e acumulação de água nas vias;
  • Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para
  • buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  • Ter especial cuidado ao circular junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais
  • vulneráveis a inundações rápidas;
  • Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de
  • Segurança..

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