O Ministério da Administração Interna (MAI) perdeu o rasto a um dossier sobre uma empresa do empresário amigo de José Sócrates, Carlos Santos Silva, no âmbito de obras de construção que não correram como devido. Não se consegue, assim, apurar o valor do prejuízo para o Estado.
O caso envolve a empresa Conegil, de que Carlos Santos Silva, o famoso amigo de José Sócratesenvolvido na Operação Marquês, foi um dos sócios.
A empresa, que decretou a falência em 2003, ganhou o concurso para a construção de uma esquadra da PSP em Cascais, uma obra orçada em 2,8 milhões de euros, avança o Correio da Manhã.
O jornal sustenta que a obra foi adjudicada pelo então director do Gabinete de Estudos e Planeamento de Instalações (GEPI) do MAI, António Morais, um antigo professor de Sócrates na Universidade Independente.
A construção arrancou em 2000, mas um ano depois o contrato com a Conegil foi rompido e as obras estão suspensas há mais de 10 anos.
Contactado pelo CM, António Morais adianta que a rescisão contratual se justifica pelos “incumprimentos e sucessivos atrasos da obra”.
O CM cita fontes ligadas ao processo que admitem que houve “erros e ilegalidades, bem como o pagamento de trabalhos que nunca chegaram a existir”.
Entretanto, a empresa faliu em 2003, apresentando 20 milhões de euros de dívidas, dos quais 1,6 milhões são devidos ao GEPI, sustenta o CM.
No entanto, o dossier alusivo ao caso perdeu-se, adianta o diário, notando que o MAI “perdeu o rasto a vários documentos devido à reorganização dos serviços pelo anterior Governo”.
Desta forma, não é possível apurar o montante em que este processo lesou o Estado.
ZAP
J. Carlos
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