O município de Coimbra aprovou o projeto de execução da Estabilização da margem direita do Rio Mondego, entre a ponte de Santa Clara e o Açude Ponte, cuja intervenção ronda os oito milhões de euros.
Além de recuperar uma zona degradada, nalguns locais com os muros de suporte da margem em risco, a intervenção visa também criar um percurso pedonal circular, unindo as duas margens do rio através das suas pontes mais próximas do centro da cidade.
A proposta foi aprovada com os votos favoráveis dos vereadores do PS e do eleito da CDU e com a abstenção dos elementos da coligação Por Coimbra e do vereador do grupo dos independentes Cidadãos por Coimbra.
"Ao aproximar os cidadãos das duas margens do rio, da Mata Nacional do Choupal e do espelho de água, esta beneficiação permitirá uma maior fruição do património ambiental, no centro da cidade", sublinha fonte do executivo municipal liderado por Manuel Machado (PS).
O projeto, que será candidatado a fundos comunitários, prevê a recuperação dos muros da Avenida Emídio Navarro, a reformulação da rampa do cais e a implantação de um passadiço em estrutura metálica à cota do patamar inferior das escadas, de modo a permitir a continuidade da circulação.
De acordo com a memória descritiva, próximo da estação de caminho-de-ferro de Coimbra A inicia-se o rebaixamento do muro e a consequente definição de espaços de circulação a cota mais baixa, aproximando-se do plano de água e de espaços de permanência.
Entre a Estação Nova (A) e o Açude Ponte, o projeto prevê uma intervenção global no espaço existente entre o leito do rio e a linha de caminho-de-ferro.
A faixa de rodagem será intervencionada na sua totalidade e, em alguns casos, o eixo da via será realinhado de modo a dar mais espaço ao peão.
A iluminação pública no troço entre as duas pontes será totalmente reformulada, bem como a rede de drenagem pluvial.
Lusa
Foto: Impala
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