O
ministro do Trabalho, da Solidariedade e de Segurança Social disse
ontem, em Arouca, que a prioridade para o próximo ano é “garantir”
às instituições sociais “uma maior tranquilidade do ponto de
vista financeiro”. Vieira da Silva visitou ontem o Centro Social e
Cultural de Fermedo, Escariz e Mato e o centro social da Casa do Povo
de Alvarenga. Em 2008, como ministro do Governo de José Sócrates,
tinha presidido ao lançamento das primeiras pedras desses
equipamentos. “Há instituições com níveis de cooperação com a
Segurança Social que não são suficientes para o seu equilíbrio
financeiro”, sublinhou. O governante disse que, no próximo ano,
uma das prioridades do seu ministério será “aumentar as
comparticipações”, embora mantendo “os pés no chão”.
Justificou a medida com o desejo de evitar que as instituições
passem por crises e que, por via disso, se vejam obrigadas “a
comercializar os seus serviços”. Sobre o alargamento da rede de
equipamentos, Vieira da Silva salientou que o novo quadro
comunitário, o Portugal 2020, tem inscritas poucas verbas para a
construção de edifícios novos. Vincou que a prioridade passa a ser
apostar na requalificação e recuperação. Anunciou, contudo, a
intenção de alinhavar em 2017 “um programa de investimento um
pouco mais ambicioso”, que permita melhorar as componentes físicas
do edifício social português.
ALBERTO
OLIVEIRA E SILVA
SÁBADO, 26 NOVEMBRO 2016
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