Presidente da Segurança Social afirma que se a docente universitária conhece casos de ilegalidade deve denunciá-los. |
MADEIRA /26
NOV 2016 / 02:00 H
“Acusações
proferidas de forma leviana, de molde a pôr em causa toda a
actividade desenvolvida neste âmbito, quer pela Segurança Social,
quer por instituições particulares de segurança social, quer por
outras entidades privadas, o que se considera reprovável”. Foi
desta forma crítica que o presidente do Instituto de Segurança
Social da Madeira (ISSM), Rui Freitas, reagiu ontem à denúncia
feita na véspera pela docente universitária Alice Mendonça da
existência de lares de idosos que funcionam ilegalmente há anos na
Região.
O
responsável pela Segurança Social constatou que a professora
universitária esqueceu-se de referir “casos concretos”. A
existirem tais casos, Rui Freitas aconselha Alice Mendonça a
denunciá-los “em sede própria”, em vez de “lançar um clima
de suspeição sobre os cuidados prestados numa área socialmente
sensível e cara a qualquer cidadão ou entidade pública ou privada
com responsabilidade na matéria”.
Só
um caso que está a ser regularizado
Ora,
a Segurança Social tem conhecimento da “existência de apenas um
lar na Região que se encontra em processo de regularização”. É
“uma situação que o ISSM acompanha e que pretende muito em breve
ver resolvida definitivamente”.
De
resto, Rui Freitas admite a hipótese de Alice Mendonça ter
confundido aquilo que se passa a nível nacional, com muitos lares de
idosos ilegais, com a situação da Madeira. “A que título e por
que razão mistura a realidade nacional e a realidade regional? Será
que efectivamente a conhece?”, pergunta o responsável do instituto
tutelado pelo Governo Regional.
A
este propósito, Rui Freitas descreve o que é a realidade deste
sector na Madeira. Assim, aponta o apoio social que é prestado a
cerca de 1.300 idosos acolhidos em lares na Região, o papel dos
cuidadores na ajuda a esta camada da população e refere os seis
lares oficiais que acolhem mais de 400 idosos e onde trabalham 440
pessoas. A estes acresce o papel desenvolvido por cerca de duas
dezenas de instituições particulares de solidariedade social.
Dirigindo-se à professora da Universidade da Madeira, Rui Freitas
questiona: “Será que tem a noção de que com as suas informações
parece ter pretendido passar um atestado de incompetência a todos os
agentes públicos e privados que, no dia-a-dia, procuram dar o seu
melhor contributo para uma sociedade mais justa e inclusiva?”.
Fonte: DN
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