domingo, 27 de novembro de 2016

Segurança Social refuta suspeição sobre lares

Segurança Social refuta suspeição sobre lares
Presidente da Segurança Social afirma que se a docente universitária conhece casos de ilegalidade deve denunciá-los.
MADEIRA /26 NOV 2016 / 02:00 H

Acusações proferidas de forma leviana, de molde a pôr em causa toda a actividade desenvolvida neste âmbito, quer pela Segurança Social, quer por instituições particulares de segurança social, quer por outras entidades privadas, o que se considera reprovável”. Foi desta forma crítica que o presidente do Instituto de Segurança Social da Madeira (ISSM), Rui Freitas, reagiu ontem à denúncia feita na véspera pela docente universitária Alice Mendonça da existência de lares de idosos que funcionam ilegalmente há anos na Região.
O responsável pela Segurança Social constatou que a professora universitária esqueceu-se de referir “casos concretos”. A existirem tais casos, Rui Freitas aconselha Alice Mendonça a denunciá-los “em sede própria”, em vez de “lançar um clima de suspeição sobre os cuidados prestados numa área socialmente sensível e cara a qualquer cidadão ou entidade pública ou privada com responsabilidade na matéria”.
Só um caso que está a ser regularizado
Ora, a Segurança Social tem conhecimento da “existência de apenas um lar na Região que se encontra em processo de regularização”. É “uma situação que o ISSM acompanha e que pretende muito em breve ver resolvida definitivamente”.
De resto, Rui Freitas admite a hipótese de Alice Mendonça ter confundido aquilo que se passa a nível nacional, com muitos lares de idosos ilegais, com a situação da Madeira. “A que título e por que razão mistura a realidade nacional e a realidade regional? Será que efectivamente a conhece?”, pergunta o responsável do instituto tutelado pelo Governo Regional.

A este propósito, Rui Freitas descreve o que é a realidade deste sector na Madeira. Assim, aponta o apoio social que é prestado a cerca de 1.300 idosos acolhidos em lares na Região, o papel dos cuidadores na ajuda a esta camada da população e refere os seis lares oficiais que acolhem mais de 400 idosos e onde trabalham 440 pessoas. A estes acresce o papel desenvolvido por cerca de duas dezenas de instituições particulares de solidariedade social. Dirigindo-se à professora da Universidade da Madeira, Rui Freitas questiona: “Será que tem a noção de que com as suas informações parece ter pretendido passar um atestado de incompetência a todos os agentes públicos e privados que, no dia-a-dia, procuram dar o seu melhor contributo para uma sociedade mais justa e inclusiva?”.

Fonte: DN
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