sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Exército quer perceber o que motivou tantas desistências no Curso de Comandos

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O Exército promete avaliar o que se passou para que o 127º Curso de Comandos tenha tido uma taxa de não conclusão tão elevada, a rondar os 66%. A cerimónia de encerramento está marcada para esta sexta-feira.
Dos 67 formandos que iniciaram o curso, apenas 23 chegaram ao fim. A maioria das desistências ou outras situações que levaram à saída dos formandos aconteceu depois da morte de dois instruendos, no início de setembro.
A percentagem de militares que não acabou o curso (66%) ficou bem acima da taxa média do anos anteriores (45%).
O porta-voz do Exército admite que é muito e explica que, tal como noutros cursos, no final vai ser avaliado o que correu bem e mal, nomeadamente as razões de tantas desistências ou outras situações que levaram à não conclusão do curso pelos formandos, até para "rentabilizar" melhor os recursos do Estado usados pelo Exército.
Os 23 militares que terminaram o curso serão agora colocados no regimento de Comandos e, apesar de poucos, esta força especial do Exército não tem neste momento falta de efetivos.
Dos 23 militares que acabam esta sexta-feira o curso, um é sargento e 22 são praças. Os próximos cursos estão entretanto suspensos enquanto não se concluir a investigação ao que motivou a morte dos dois militares.
O general Garcia Leandro, antigo vice-Chefe de Estado-Maior do Exército, sublinha que os Comandos são uma força fundamental para Portugal. Não devem por isso acabar e acredita que a integração dos 23 formandos será feita de forma normal.

Nuno Guedes - TSF 
 25 de novembro de 2016

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