segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Angola: julgamento de "golpistas" adiado para amanhã

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O julgamento de 37 ex-militares acusados de crime de rebelião contra o palácio presidencial era para prosseguir hoje na Câmara dos Crimes Comuns, no Tribunal Provincial de Luanda. Foi, no entanto, adiado devido a falta de electricidade no edíficio. O julgamento terá assim lugar amanhã.

Os advogados da defesa afirmam que os chamados "golpistas", que rejeitam a acusação do Ministério Público, estavam apenas a organizar-se para uma manifestação com vista à sua inserção na taxa social das Forças Armadas Angolanas para beneficiarem de pensões de reforma
Estes sustentam também que os acusadas não estavam armados, tendo sido encontradas armas em apenas dois indíviduos que pretendiam utilizar numa empresa de segurança que estavam a formar. Na sua maioria, os acusados, que pretendiam organizar a manifestação no dia 30 de Janeiro,  são ex-militares da UNITA, em Luanda. São provenientes das províncias do Huambo, Benguela, Huila e Bengo. 
O Ministério Público afirma que os "golpistas" queriam atentar contra a vida do presidente angolano, José Eduardo dos Santos, e que estavam a tentar apelar a novos aderentes para o grupo, ao afirmarem que "o líder fundador da UNITA, Jonas Savimbi, estava vivo e que iria regressar". Tudo isto é rejeitado pelos advogados da defesa. 
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