A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais adianta ao DN que “largas centenas” de escolas deverão encerrar esta sexta-feira. Em causa está a greve funcionários das escolas e jardins de infância.
O período lectivo desta semana termina com incertezas. Esta sexta-feira prevê-se uma adesão à greve nos estabelecimentos de ensino superior àquela que se verificou no ano de 2015 e que causou o fecho de portas de mais de duas centenas de escolas.
De acordo com o pré-aviso, a paralisação de amanhã vai envolver 30 mil auxiliares e assistentes técnicos, funcionários das secretarias, psicólogos, entre outros técnicos. A informação foi avançada pelo “Diário de Notícias” esta quinta-feira, citando fontes sindicais.
Artur Sequeira, da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), não avançou números concretos mas referiu ao jornal que estima uma “grande greve”, apontando para as “largas centenas” de escolas que deverão encerrar esta sexta-feira.
Na mesma ótica, o presidente da Associação Nacional de Diretores Escolares explicou ao DN que “por respeito ao direito à greve” a entidade não tem por hábito questionar as pessoas sobre se vão efetivamente aderir mas que tentam “ler os sinais”. “Vou falar com o presidente da Câmara [Viseu], responsável pelos transportes escolares, para, caso seja necessário, fazer regressar as crianças a casa”, acrescentou.
A federação dos sindicatos dos funcionários públicos convocou no início de Janeiro uma greve para o dia 3 de fevereiro dos trabalhadores não docentes das escolas e jardins de infância em protesto contra a precariedade laboral.
“A luta vai continuar com uma ação no próximo dia 3, que é uma greve nacional dos trabalhadores não docentes das escolas do ensino básico e secundário e jardins de infância da rede pública”, sublinhou o dirigente da FNSTFPS, no início do ano.
Em conferência de imprensa, realizada em frente ao Ministério da Educação, no primeiro dia do segundo período de aulas, Artur Sequeira adiantou que a greve visa reivindicar “o fim da precariedade” e a dignificação dos direitos dos trabalhadores.
Fonte: JE
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