O movimento de Macron denunciou na sexta-feira à noite ter sido alvo do que descreveu como um "massivo e coordenado" ataque informático
A comissão que supervisiona a campanha eleitoral francesa informou estar a investigar um ataque informático à campanha do candidato presidencial Emmanuel Macron: no total, nove gigabytes de informação foram colocados online por um internauta anónimo.
A comissão anunciou que vai reunir-se hoje, depois da fuga de informação na sexta-feira. Avisa ainda que "disseminar" esta informação, que "foi obtida de forma fraudulenta e provavelmente misturada com informação falsa" é possivelmente um ato ilegal, que pode levar a acusações na justiça.
O movimento de Macron denunciou na sexta-feira à noite ter sido alvo do que descreveu como um "massivo e coordenado" ataque informático.
Em comunicado, o movimento de Macron informou que arquivos pirateados, como e-mails ou documentos contabilísticos ou contratos "foram obtidos há várias semanas", graças à 'pirataria' de endereços de correio eletrónico pessoais e profissionais de responsáveis do movimento. Alerta ainda que há documentos falsos misturados com verdadeiros para confundir o eleitorado.
O anúncio surge pouco mais de 24 horas antes das eleições de domingo para a segunda volta das eleições presidenciais na França e minutos após o encerramento da campanha eleitoral.
Não é claro se a fuga de documentos terá implicações na alteração do sentido de voto.
Emmanuel Macron defronta no domingo, dia 07 de maio, a candidata da extrema-direita, Marine Le Pen.
A votação começa hoje nos territórios fora de França.
Fonte: DN/Lusa
Foto: REUTERS/REGIS DUVIGNAU
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