sábado, 6 de maio de 2017

Arquitectura em Esposende, aventura no Laos e mais cocktails: com e sem bandejas

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Fugas
 
 
  Sandra Silva Costa  
Sabia que, a meia distância do Porto e Viana do Castelo, entre belas praias e pinhais, se escondem alguns dos exemplares mais icónicos da arquitectura modernista em Portugal? Esposende sempre foi local de veraneio e, por causa disso, foram nascendo casas de férias que ajudaram a arquitectura portuguesa a aproximar-se de estéticas que faziam escola noutros países da Europa. A Casa das Marinhas e a Casa de Ofir são os ícones locais maiores desta época. A Câmara de Esposende decidiu dar mais visibilidade a este património arquitectónico e acaba de lançar um roteiro dedicado ao modernismo que desafia quem chega a este território banhado por um Atlântico frio a ir mais além da fruição da natureza. “Nas duas margens da foz do rio Cávado, com Marinhas a norte e Fão-Ofir a sul, encontramos um território particularmente fértil em exemplares de uma forma muito própria de desenhar casas, principalmente casas de férias, com as quais também se faz arquitectura — e se faz cidade”, escreve o Sérgio C. Andrade, que teve direito a uma visita guiada pelos 18 lugares que compõem o roteiro lançado pela autarquia. Pelo meio, ainda foi provar as famosas (e doces) clarinhas. Está tudo aqui, servido de bandeja.
Pelo contrário, na viagem que a Marta Rangel e o Rodrigo Santos fizeram ao Laos nada lhes foi servido de bandeja. Em Huay Xay, uma pequena cidade nas margens do rio Mekong, partiram para uma jornada de aventura com a Gibbons Experience: houve trekking na floresta, longas distâncias percorridas de zipline (com alguns gritos à mistura) e noites dormidas numa cabana a 40 metros de altura. A experiência foi inesquecível, contam agora.
Já Ryan Chetiyawardana, um dos mais conceituados barmen de Londres, contou à Catarina Lamelas Moura, que o entrevistou em Lisboa, que os cocktails que lhe dão fama são feitos de "geekness". “Fazemos muita pesquisa. Não somos cientistas, mas queremos aprender”, explica Mr. Lyan, como é conhecido no ramo. Ora espreite, que ele até fala de Portugal e tudo.
E foi justamente para ouvir falar de Portugal que um grupo de jornalistas estrangeiros andou pelo Alentejo, na companhia do chef Nuno Mendes. A Alexandra Prado Coelho acompanhou-os em algumas visitas e recorda como o francês Georges se interessou pelo vinho de talha e a sueca Terese percebeu que, afinal, os portugueses não afogam tudo em azeite.
Parece que vai chover durante o fim-de-semana, mas não se incomode – passe pela nossa casa, que temos sempre boas ideias para lhe dar. Até para a semana e boas viagens!

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