FNE e FENPROF lamentam greve em dia de exames nacionais mas responsabilizam o Ministério da Educação, que acusam de ter adiado resolução do processo. Defendem que greve tinha de acontecer agora para que eventuais alterações tinham impacto no próximo ano letivo.
Os sindicatos dos professores culpam o Ministério da Educação por não ter sido possível evitar a greve e por esta jornada de protesto acontecer em dia de exames nacionais. Mário Nogueira, Secretário-Geral da FENPROF, disse na TVI 24 que o “Ministro da Educação, ontem ao fim de seis horas de reunião, não quis evitar esta greve”.
A FENPROF diz que o Ministro, Tiago Brandão Rodrigues, “riscou as propostas” de descongelamento das carreiras e de envelhecimento da profissão. Mário Nogueira acusa o Ministério da Educação de nem sequer “ter competência para criar um grupo de trabalho” que possa analisar propostas para a carreira dos professores.
Também João Dias da Silva, Secretário-Geral da FNE, defende que por esta altura os sindicatos e o Ministério já deviam ter chegado a um acordo. “Era fundamental que depois de tanto tempo de reivindicação de alteração das condições de trabalho e das expetativas de desenvolvimento da carreira, tivessem respostas concretas quanto a essas respostas que são esperadas. As respostas do Ministério da Educação não são suficientes”.
O momento escolhido para a greve, em dia de exames nacionais, foi um mal necessário. “Há matérias que têm agora de ser resolvidas para terem impacto no próximo ano letivo”, disse Mário Nogueira. Já João Dias da Silva afirmou que “quem atrasou o processo foi o Ministério da Educação. Nós tivemos meses e meses em que poderíamos ter resolvido este problema e o Ministério foi sempre adiando esta solução e há uma altura em que há um limite”.
João Dias da Silva disse ainda que os exames poderiam ter sido “transferidos para outra data”.
Fonte: Notícias ao minuto
Foto: © iStock
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