quinta-feira, 17 de agosto de 2017

É oficial. Opção vegetariana em conta nas escolas.

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A dieta mediterrânica está bem e continua a recomendar-se, mas a partir de hoje a Direção Geral de Saúde disponibiliza um Manual de Refeições Vegetarianas para Crianças.
O desejo dos pais esbarra muitas vezes nos argumentos das autarquias, que financiam as refeições, ou nas objecções das empresas, contratadas para fornecer refeições. Havia que esclarecer de uma vez.
“Durante uma semana substituímos por legumes, a carne e o peixe usados na confeção de pratos tradicionais portugueses.Tudo o resto era igual. E fizemos contas. Não há que enganar”, explica à TSF Pedro Graça, o director do Plano Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, da Direcção Geral de Saúde. “São tão simples umas refeições como outras, só substituímos alguns ingredientes, e em muitos casos até ficou mais barato.”
Uma preocupação foi garantir refeições equilibradas, com todos os nutrientes. Pedro Graça defende que também é simples, basta saber o valor nutricional de cada alimento. Pode ser necessário recorrer a alguns suplementos como ferro ou vitamina B2,mas em regra só quando as refeições não incluem laticínios nem ovos. “O mais importante é que haja acompanhamento de um profissional de saúde, um nutricionista”.
O Manual agora disponível no site da Direção Geral de Saúde (DGS.PT) , vai um pouco mais longe; às questões de saúde junta argumentos ambientais e económicos. Defende o uso de legumes nacionais, de preferência produzidos localmente, “é não só uma forma de criar emprego, de criar produtores locais, como representa menor impacto ambiental, por não exigir grandes viagens para transportar os alimentos”, defende Pedro Graça.
Desta forma, afirma o director do Plano Nacional de Promoção da Alimentação Saudável, também é mais fácil contornar alguns problemas a que os vegetarianos não escapam: produtos processados, excesso de sal ou excesso de açucar, sal ou demasiada gordura, soja geneticamente manipulada vinda de outros continentes. “Sim, porque ser vegetariano não é necessariamente ser saudável”.

Fonte: TSF

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