domingo, 27 de agosto de 2017

Fotorreportagem da VI Excursão anual da ADASCA 2017 (I Parte)































A ADASCA à semelhança dos anos anteriores realizou ontem (dia 26 de Agosto de 2017) a sua excursão anual tendo este ano como destino a visitar a linda localidade de Belmonte.

Mais uma vez, conseguiu-se a lotação de um autocarro de 69 lugares, iniciativa aberta à comunidade, pois é para ela que a ADASCA desenvolve as suas actividades, mais em concreto a comunidade doente, a necessitada de componentes sanguíneos.

As imagens aqui disponibilizadas testemunham o riquíssimo património que os excursionistas tiveram a oportunidade de ver, apreciar e comentar sobre como Portugal é um País rico apesar dos danos provocados pelos políticos aos longo dos anos.

O almoço decorreu no restaurante Altitude na localidade de Belmonte, tendo os presentes manifestado o mais elevado elogio pela forma como foram servidos: boa comida, boa pinga, boas entradas, excelente sobremesa, bom acolhimento e atenção da parte dos funcionários, por tudo isso foram gratificados.

Parabéns Sra. Natália Lucas sendo extensivo a todos os colaboradores.
O Litoral Centro – Comunicação e Imagens cumpriu com o seu dever. Apreciem as imagens!

Está agendada uma sessão de colheitas de sangue agendada para o dia 30 de Agosto entre as 15 horas e as 19,30 horas.

As datas para o mês de Setembro podem ser consultadas no site http://www.adasca.pt/


J. Carlos

História de Belmonte

O Homem ocupou estas terras desde a Pré-história como atestam os vestígios megalíticos com cerca de 6 mil anos nas freguesias de Inguias e de Caria. Igualmente importantes são os sinais da proto-história, que assumem novos conceitos e estratégias de ocupação do território. Nesta época privilegiam-se os cumes dos relevos montanhosos como forma de domínio territorial e de ostentação social. É o exemplo do castro da Chandeirinha, na Serra da Senhora da Esperança.
Verdadeiramente marcante neste concelho foi a presença romana. Efectivamente, os romanos atraídos pela riqueza mineira e agrícola desta região, depressa se aperceberam da importância estratégica e económica deste território atravessando-o com vias. Surgem, assim as villae da Quinta da Fórnea na freguesia de Belmonte e de Centum Cellae, na freguesia de Colmeal da Torre. Com a sua imponente torre é um dos mais monumentais sítios da época romana de Portugal e tem sido alvo de várias interpretações históricas e arqueológicas.

Em 1199, D. Sancho I e o Bispo de Coimbra outorgaram Carta de Foral a Belmonte com o intuito de "povoar e restaurar", assegurando, desta forma, o controlo político da região pela coroa portuguesa.

Em 1258, D. Afonso III concedeu ao bispo de Coimbra, D. Egas Tafes, autorização para a construção da torre de menagem e do castelo nas terras deste concelho. No séc. XIII, Belmonte é já uma vila bastante povoada por cristãos e judeus, justificando a existência de duas igrejas (S. Tiago e St.a Maria) e uma sinagoga. A administração militar (alcaidaria) de Belmonte foi entregue por este rei a Aires Pires Cabral, da família senhorial dos Cabrais.

Na sequência das Guerras Fernandinas e da Crise de 1383/85, atendendo a que "o seu castello de bellmonte he muy despouado por rezam desta guerra", D. João I concederia Belmonte, por Carta de Couto ao Bispo de Coimbra e, em 1397, à família de Álvaro Gil Cabral, nomeando alcaide do castelo Luís Álvares Cabral, que herdara em Belmonte o morgadio instituído por sua tia Maria Gil Cabral. Em 1466 a família Cabral fixa-se definitivamente em Belmonte, aquando da doação a título hereditário da Alcaidaria-mor do Castelo a Fernão Cabral, recebendo também doação régia de todas as rendas, foros e direitos da vila de Belmonte, de «juro e herdade».

Em 1 de Junho de 1510 Belmonte recebeu nova Carta de Foral no âmbito da Leitura Nova (1496-1520).

Em 1527, Belmonte tinha a segunda maior densidade populacional na comarca de Castelo Branco, e era uma comunidade rural dependente da pecuária e da agricultura e com algum comércio praticado maioritariamente por Judeus.

Apesar disso os Cabrais continuariam a afirmar-se como elite política: entre 1549 e 1550, a culminar uma carreira por altos cargos de nomeação régia, D. Jorge Cabral tornar-se-ia 15.° governador da Índia.

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