Visita
à Feira de São Mateus em Viseu, já de regresso a Aveiro.
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O
Litoral Centro visitou a exposição do CMTV
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A
ADASCA à semelhança dos anos anteriores realizou ontem (dia 26 de
Agosto de 2017) a sua excursão anual tendo este ano como destino a
visitar a linda localidade de Belmonte.
Mais
uma vez, conseguiu-se a lotação de um autocarro de 69 lugares,
iniciativa aberta à comunidade, pois é para ela que a ADASCA
desenvolve as suas actividades, mais em concreto a comunidade doente,
a necessitada de componentes sanguíneos.
As
imagens aqui disponibilizadas testemunham o riquíssimo património
que os excursionistas tiveram a oportunidade de ver, apreciar e
comentar sobre como Portugal é um País rico apesar dos danos
provocados pelos políticos aos longo dos anos.
O
almoço decorreu no restaurante Altitude na localidade de Belmonte,
tendo os presentes manifestado o mais elevado elogio pela forma como
foram servidos: boa comida, boa pinga, boas entradas, excelente
sobremesa, bom acolhimento e atenção da parte dos funcionários,
por tudo isso foram gratificados.
Parabéns
Sra. Natália Lucas sendo extensivo a todos os colaboradores. Os dois
motoristas do autocarro demonstraram ser verdadeiramente
profissionais, pois durante a viagem para ambos os sentidos nunca
decorrer qualquer sobressalto. Parabéns.
O
Litoral Centro – Comunicação e Imagens cumpriu com o seu dever.
Apreciem as imagens!
Está
agendada uma sessão de colheitas de sangue agendada para o dia 30 de
Agosto entre as 15 horas e as 19,30 horas.
As
datas para o mês de Setembro podem ser consultadas no
site http://www.adasca.pt/
J.
Carlos
A HISTÓRIA DA FEIRA
A antiga Feira Franca de Viseu, atualmente conhecida como Feira de S. Mateus, foi criada pela Carta de Feira concedida pelo rei D. João I em 10 de janeiro de 1392. A nova feira franca anual tinha início no dia de Santa Cruz (3 de maio) e durava um mês.
Em data desconhecida, mas ainda no reinado de D. João I, a feira passou a realizar-se no dia de S. Jorge (23 de abril) e foi transferida para Vila Nova (na área da Cava de Viriato) onde existia uma capela dedicada ao santo. Tanto a mudança de data e de local, como os privilégios anteriormente concedidos foram confirmados por D. Duarte em 1436, excetuando a isenção de metade da sisa.
Após anos de dificuldades, a feira anual de Viseu foi reanimada pelo Infante D. Henrique (Duque de Viseu), que obteve do seu irmão D. Pedro (como regente em nome de D. Afonso V) autorização para a realização de uma feira anual “na cerca da ualla” (Cava de Viriato), a iniciar 8 dias antes do dia de Santa Iria e a terminar 8 depois (12 a 28 de outubro), com os privilégios e liberdades da Feira de Tomar. O exclusivo da construção e aluguer das boticas foi entregue ao Infante, sendo as respetivas rendas destinadas à construção da sua capela no Mosteiro da Batalha.
D. Afonso V confirmou, em 1449, a autorização ao infante D. Henrique, alterando o período de realização da feira anual para 15 dias, a começar no dia de Santa Iria (20 de outubro a 4 de novembro).
Em 1460, o Infante D. Henrique entregou os rendimentos da feira anual ao Cabido da Sé de Viseu, ficando os cónegos com a obrigação de rezar missa em sua memória todos os sábados de cada ano e missa em honra de S. Jorge na sua capela e no seu dia, bem como a manutenção da capela de S. Jorge. Após a morte do Infante, em 1461 o Cabido tomou posse da feira.
Uma década depois, o Cabido solicitou a D. Afonso V a alteração da data da feira, que passou a realizar-se a partir do Dia de Todos os Santos (1 de novembro), já que em outubro os mercadores da região acorriam à feira de Medina del Campo e a população local estava ocupada nas vindimas.
Em 1501, após uma interrupção de 4 anos, a feira voltou a realizar-se, tendo D. Manuel I autorizado a sua transferência para o interior da cidade, a pedido do Cabido devido à insalubridade da Cava e às “desonestidades” que ali se praticavam.
Todavia, a documentação do século XVI regista novas dificuldades de manutenção da feira anual, que acabou por instalar-se no Rossio da Ribeira. Em data incerta, que alguns historiadores atribuem ao século XVI, a feira passou a realizar-se em setembro, por altura do dia de S. Mateus (21 de setembro).
Entretanto, o Senado Municipal assumiu a organização da feira, como atesta uma provisão régia de D. Maria I, datada de 1797. Nessa época, a feira anual de Viseu era já considerada uma das mais importantes do reino. Assim o confirmam, entre outros testemunhos, as Memórias Paroquiais de Viseu (1758) ou o relato de viajantes estrangeiros como Heinrich Link que, após a sua visita a Viseu em 1798, afirmou que a cidade era “particularmente famosa pela única grande feira em Portugal, que aqui tem lugar anualmente”.
Entre os finais do século XIX e os inícios do século XX, a feira foi definhando, não só pela diminuição da sua utilidade como mercado, devido às profundas alterações nas dinâmicas da comercialização de bens a nível nacional, mas também por falta de um projeto local de revitalização.
Apesar de decrépita, após 1910, a feira ainda continuava a ser um período de convívio da comunidade local, durante o qual os namoros ganhavam alento… Todavia, para além de alguns memoráveis espetáculos circenses, do cinematógrafo, do aparecimento da primeira barraca de farturas, por volta de 1914, e da construção de um coreto, a feira desses tempos trouxe poucas novidades.
À beira da extinção, acabou por beneficiar de um projeto de renovação, implementado pelo executivo municipal a partir de 1927, segundo um novo modelo de Feira-Exposição e Festa Popular, com expositores, concertos, circo, concursos, provas desportivas, fogo de artifício, iluminações artísticas e pórticos decorados.
Surgiu então o primeiro cartaz anunciador da feira (1928) e a primeira revista (1930). Foi também introduzido (em 1929) o primeiro dia com entrada paga, denominado Dia de Viriato, já que as verbas obtidas se destinavam inicialmente ao Monumento a Viriato.
Nas décadas seguintes, o recinto da feira foi sendo requalificado, os pavilhões de exposições e outras estruturas foram surgindo, a iluminação artística tornou-se uma imagem de marca. Novas tradições afirmaram-se na Feira, como a Marcha das Aldeias, os bailes do Salão de Chá dos Bombeiros Voluntários, o caldo verde e as enguias. A integração de manifestações culturais e desportivas no programa foi crescendo entre a década de 40 e a década de 70 do século XX. A feira anual assumiu em definitivo o papel de festas da cidade e o feriado municipal passou a ser o dia de S. Mateus.
Entre o 25 de Abril de 1974 e 1994, o recinto da feira estendeu-se às duas margens do Pavia e a programação desportiva e cultural ampliou-se substancialmente. Os espetáculos musicais assumiram cada vez mais importância no programa. Em cada ano passaram a estar disponíveis exposições temáticas, salões de pintura e de banda desenhada, ciclos de cinema para adultos e para crianças, festivais de folclore nacional e internacional e exposições de artesanato regional.
Em 1995 surge um novo modelo de gestão da feira com a constituição da Expovis - Promoção e Eventos Lda, com dois sócios fundadores – a Câmara Municipal de Viseu e a Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV) - entidade que passou a ser responsável pela organização da feira.
Entre 2003 e 2005, no âmbito do programa Pólis, concretiza-se uma profunda reorganização do espaço e das infraestruturas da feira. Desaparece o emblemático “picadeiro”, ponto de encontro incontornável, e os pavilhões de exposições, surgindo o Pavilhão Multiusos.
Em 2014, a Expovis entra em processo de extinção, sendo substituída em 2016 pela Viseu Marca, a nova entidade organizadora da Feira de S. Mateus. Entretanto, em 2015 dava-se início à revitalização da feira, com alterações ao nível da sua programação e promoção, bem como da disposição do recinto. Entre a aposta na conquista de novos públicos e a reconciliação com as tradições históricas da feira, em 2015 assistiu-se, por exemplo, ao regresso das sessões de cinema e do mítico “picadeiro”, a avenida que atravessa todo o recinto da feira desde a porta de Viriato até ao palco.
Horário das Bilheteiras:
Das 14H00 às 00H00, apenas nos dias de entrada paga.
É exceção o dia 3 de setembro, em que as Bilheteiras estarão abertas das 8H00 às 12H00.
Horário do Recinto:
Segunda a Sábado das 12h00 às 02h00;
Domingo das 11h00 às 02h00;
3 de Setembro, das 10h00 às 02h00.
Horário do Pavilhão Multiusos:
Segunda a Sábado das 17h00 às 00h00;
Domingo das 14h00 às 00h00.
Das 14H00 às 00H00, apenas nos dias de entrada paga.
É exceção o dia 3 de setembro, em que as Bilheteiras estarão abertas das 8H00 às 12H00.
Horário do Recinto:
Segunda a Sábado das 12h00 às 02h00;
Domingo das 11h00 às 02h00;
3 de Setembro, das 10h00 às 02h00.
Horário do Pavilhão Multiusos:
Segunda a Sábado das 17h00 às 00h00;
Domingo das 14h00 às 00h00.
CONTACTO SOS DA FEIRA
962 550 000
Para prestar uma assistência rápida a todos os visitantes em caso de necessidade, foi criado um contacto telefónico disponível durante toda a Feira, acessível a todos e com um número amigável. O contacto poderá ser utilizado no caso de pessoas com necessidade de assistência de primeiros socorros, no caso de alguém se perder na Feira, ou outros cenários de emergência.
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