A Telebrasil, responsável por reunir operadoras e a indústria do setor de telecomunicações, elaborou um novo ranking que coloca a cidade de Uberlândia (MG) entre a mais receptiva do país à infraestrutura de telecomunicações. Chamado de Ranking das Cidades Amigas da Internet, o levantamento tem como objetivo identificar aquelas cidades que mais estimulam a oferta de serviços de telecomunicações no Brasil através de políticas e ações públicas para melhorar a infraestrutura necessária para a expansão dos serviços de telecomunicação.
O estudo analisa as 100 maiores cidades brasileiras em população e as legislações que facilitam ou atrapalham a instalação de redes, permitindo que os municípios verifiquem o seu status e identifiquem os pontos que precisam ser aprimorados. De acordo com a Telebrasil, Uberlândia foi a cidade que menos apresentou burocracia e conta com prazos curtos para a concessão de licença, com média de menos de dois meses.
O Rio de Janeiro foi o município que apresentou a maior evolução no ranking, saltando 61 posições em relação aos números de 2016. Segundo o estudo, a capital carioca modernizou sua legislação, reduziu os empecilhos para a expansão da infraestrutura e simplificou os processos de licenciamento. Atualmente, ela ocupa a terceira colocação no ranking, bem acima de outras capitais, como São Paulo (SP), Brasília (DF) e Fortaleza (CE).
Na segunda posição do ranking aparece a cidade de Várzea Grande (MT), seguida do já mencionado Rio de Janeiro (RJ), São José dos Campos (SP), Cascavel (PR), Rio Branco (AC), Cuiabá (MT), Duque de Caixas (RJ, Nova Iguaçu (RJ) e Juiz de Fora (MG). Já as 10 piores cidades analisadas pela Telebrasil contam com Petrópolis (RJ), Belo Horizonte (MG), Manaus (AM), Ribeirão Preto (SP), Goiânia (GO), São José do Rio Preto (SP), Contagem (MG), São Paulo (SP), Brasília (DF) e Fortaleza (CE), nas respectivas ordens da 91ª posição a 100ª colocação.
A configuração das cidades no ranking foi analisada de acordo com quatro critérios: restrições (com peso 3,5), burocracia (1,5), prazo (3,5) e onerosidade (1,5). No caso das restrições, burocracia e onerosidade, foram analisadas também a legislação, além da pesquisa realizada pelo órgão que também engloba o critério de prazos.
Fonte: Teleco
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