As eleições autárquicas deste Domingo resultaram em maiorias absolutas em 15 dos 16 concelhos algarvios, tendo apenas Castro Marim escapado a esta tendência.
Foi uma noite tranquila para quem já estava à frente de municípios da região uma vez que, em quase todos os casos, viram o respectivo poder reforçado.
Em termos de cor política nada mudou, continuando o PS a comandar os destinos de 10 municípios (Aljezur, Vila do Bispo, Lagos, Portimão, Lagoa, Loulé, São Brás de Alportel, Olhão, Tavira e Alcoutim), o PSD a governar 5 (Monchique, Albufeira, Faro, Castro Marim e Vila Real de Sto. António) e a CDU a ser a força dominante em Silves.
Nestas eleições votaram 180.662 pessoas de um total de 380.811, o que significa que 200.149 naturais ou residentes na região que podiam ter ido votar optaram por não o fazer, o que implica que a abstenção foi de 52,5%.
O partido que mais saiu mais reforçado foi o PS, que arrecadou 83.689 votos (46,32%), mais 18.255 do que há 4 anos. Isso implicou também uma subida do número de eleitos para executivos de câmaras municipais, que é, agora, de 60, mais 9 do que tinha até agora.
Em sentido contrário andaram PSD e CDS que concorreram juntos em muitos municípios, na maioria dos quais em coligações que incluíam o PPM e o MPT. Fazendo as contas aos resultados de todas as listas em que, isoladamente ou em coligações, o PSD e/ou o CDS se apresentaram, chegamos a um total de 54.324 votos contra os 63.115 do que há 4 anos tinha conseguido (-8.791). Essa quebra de votação teve consequências no número de autarcas eleitos para as câmaras, que baixou de 41 para 35.
Também à CDU estas eleições não correram da melhor maneira, uma vez que perdeu 1.735 votos, passando de 20.919 em 2013 para 19.184. A coligação viu o número de eleitos para as câmaras também diminuir, de 8 para 6.
O Bloco de Esquerda teve aumento de votos (+772), mas isso não impediu que o partido perdesse um dos dois vereadores eleitos em 2013, o de Olhão. Por isso, a sua representação em executivos municipais passa apenas a ser feita por João Vasconcelos, em Portimão.
Fonte: O Algarve
Nenhum comentário:
Postar um comentário