terça-feira, 21 de novembro de 2017

360º - O que conseguiram os professores? E o que querem todos os outros? Mais: como João Lourenço passou de “Mimoso” a “exonerador implacável”

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360º

Por Miguel Pinheiro, Diretor Executivo
Bom dia!
Enquanto dormia
Uma bactéria transmitida por um hamster provocou a morte de uma rapariga de sete anos. Agora, a escola que a criança frequentava está em alerta com a possibilidade de contaminação.

Os portugueses podem ter que racionar água durante a noite por causa da seca. O alerta é dado pelo secretário de Estado do Ambiente numa entrevista ao i (sem link disponível).

Más notícias sobre o submarino argentino desaparecido: a Marinha anunciou que os sons detetados no mar não são de instrumentos a baterem no casco.

O impeachment de Robert Mugabe, no Zimbabué, pode começar já hoje. Mas o ditador continua a desafiar o seu partido e marcou uma reunião ministerial para as 9h da manhã.


Mais informação importante
Vamos lá tentar perceber, parte I. Afinal, que compromisso é este que foi assinado entre professores e o Governo? O que é que está definido e o que é que ainda falta negociar? Está tudo explicado aqui.

Vamos lá tentar perceber, parte II. Depois dos professores, quem se segue? Polícias, militares e juízes exigem um tratamento igual (como é evidente). Quanto é que isso custa e como seria feito?

Vamos lá tentar perceber, parte III. Marcelo Rebelo de Sousa já percebeu tudo e já explicou tudo. Ontem, numa conferência sobre educação, o Presidente avisou: “É uma ilusão achar que podemos voltar ao ponto antes da crise”.

Ontem foi mais um dia normal em Angola:
João Lourenço era o “Mimoso” que não saía do quintal e agora é o “exonerador implacável”, que passa os dias a desmontar o aparelho de poder de José Eduardo dos Santos. Tudo o que sabemos sobre a vida do novo Presidente angolano está aqui. Leia para entender.

Em relação a Angola, sobra uma dúvida (pesada e preocupante): já sabemos quem é que o Presidente está a demitir, mas quem é que está a nomear? Há já pelo menos um caso. Um dos novos administradores da Sonangol foi investigado em Portugal num processo de branqueamento de mais de 2,5 milhões de euros.

Primeiro, surgiu a notícia: Claudia Goya, presidente executiva da PT/Meo, tinha sido afastadaDepois, veio o suposto desmentido, confuso e incompleto: fonte oficial da PT negou que a gestora estivesse de saída da empresa, mas não esclareceu se se mantinha no cargo. Agora, os artigos sobre os sucessores: o Eco escreve que Goya será substituída por Alexandre Fonseca. Pode haver muitas dúvidas, mas há seguramente uma certeza: a empresa não faz a menor ideia de como falar com jornalistas e clientes.

Parece que, afinal, tudo visto e somado, a Agência Europeia do Medicamento (preparem-se para o choque) não fica no Porto. Houve várias rondas de votação, que deixaram a cidade em sétimo lugar, e no final foi preciso um sorteio para decidir que a vencedora seria Amesterdão. Noutra votação, também por sorteio, Paris venceu a corrida para a Sede da Autoridade Bancária Europeia.

Pedro Guerra falou ontem sobre a sua ligação a Horácio Piriquito, do Conselho Fiscal da Federação Portuguesa de Futebol. Confirmou que trocaram emails: "Conheço Horácio Piriquito, tenho uma relação de amizade com ele — em que falamos de muita coisa. Trocamos informação muitas vezes".

O programa "Chama Imensa", da BTV, apresentou aquilo que o Benfica apelida de "novo Apito Dourado", com nomes, denúncias, dúvidas e uma acusação. O FC Porto, escreve o Bruno Roseiro, reagiu com humor: "O polvo pariu um rato".

Mais dois casos de acusação de assédio sexual com consequências:


Os nossos Especiais

“Cantei o hino para um casal de amantes em Cabul”. Numa entrevista de vida, o embaixador José Cutileirofala da infância em Évora, dos corredores da diplomacia, da política, da fé e dos amigos.


A nossa Opinião

Rui Ramos escreve "O Estado e a verdade": "Este é um Estado que teve seis anos José Sócrates à frente do governo, carregado de suspeitas de corrupção, mentira e conspiração contra o Estado de direito – e nada fez para esclarecer as dúvidas".

José Manuel Fernandes, numa opinião em vídeo, diz que "a cedência aos professores tem um preço demasiado elevado".

Manuel Villaverde Cabral escreve "Parece que acabou a festa do dinheiro": "O orçamento para 2018 acabou por se transformar num regabofe demagógico de promessas impossíveis de cumprir. As reformas que o país necessitava ter feito ou foram desfeitas ou ficaram pelo caminho".

Paulo de Almeida Sande escreve sobre os problemas de Angela Merkel: "A nova fraqueza alemã não é boa para ninguém, numa Europa ameaçada pela globalização, imigração ilegal, pressão dos refugiados. Esta não é mesmo a melhor altura para uma crise, não lhes parece?"


Notícias surpreendentes

Depois de mais um desfile anual da marca de lingerie Victoria's Secret, há muito para ler:

Um céptico mais ou menos optimista foi ver o concerto de Father John Misty no Coliseu dos Recreios. João Bonifácio rendeu-se a muitas das evidências artísticas de Josh Tillman (e deixou de implicar com o homem), mas diz que continua a ter ciúmes.

Quando chefs com estrelas Michelin entram num barco de pesca, qual é o resultado? Cinco douradas, muito pão, salada e cervejas, como pode ver aqui.

Já é conhecido o top 100 dos melhores vinhos de 2017 da Wine Spectator. E, desta vez, estamos um pouco pior. Tal como no ano passado, há quatro vinhos portugueses na lista (um de Lisboa e três do Douro), mas o primeiro aparece apenas em 50.º lugar (no ano passado o primeiro aparecia em 46.º). E, ao contrário do que aconteceu nos últimos dois anos, já não temos o vinho mais barato.

Sempre que quiser mais informação, venha ter connosco ao Observador.
Até já!
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