sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Editorial | Existem funcionários nos serviços administrativos da Câmara Municipal de Aveiro contra a ADASCA

Vivemos num país em que a liberdade de expressão está a ficar reduzida ao silencio. Sinto que não posso escrever o que penso, menos ainda falar com quer que seja, porque provavelmente não me vai compreender.
Nos dias 15 e no de ontem, chegou ao meu conhecimento que dois assuntos respeitantes à ADASCA se encontram paralisados (não disse parados) na secretária de certos funcionários à espera que lhe dê um enquadramento qualquer, provavelmente para serem indeferidos com base numa desculpa técnica vs apreciação.
Será que ficam satisfeitos quando um assunto do seu interesse é passado para o lado do desleixo noutras instituições? Se recebessem o ordenado em função do rendimento do trabalho que executa, ficariam satisfeitos? 
Aquele ditado popular: "não faças aos outros, o que não gostas que fizessem a ti". Que tal? Faz ou não sentido?
Não concretizo o local onde se encontram os ditos assuntos por uma questão de imperativos de éticos.
Mas lá iremos.
É pena que certos funcionários públicos se prestem para isto: burocracia pura e crua. Será que lhes pagam para assim procederem? Honrem, respeitem os lugares que ocupam... ou então desapareçam. Quem não é por nós, é contra nós. As atitudes são evidentes, desmascaram as justificações mais polidas.
O senhor presidente da Câmara Municipal tem conhecimento?
Convém lembrar que "A correspondência transmitida por via eletrónica tem o mesmo valor da trocada em suporte de papel, devendo ser-lhe conferida, pela Administração e pelos particulares, idêntico tratamento.
Artº. 26º., nº. 2, Do Dec. Lei nº. 135/99, de 22 de Abril".

Porque o Gabinete de Atendimento Integrado (GAI) não acusa a recepção da correspondência que lhe é endereçada?

J. Carlos

Director

NBPor muito providos que estejamos de belas máximas e bons sentimentos, se não aproveitarmos todas as ocasiões concretas de agir, nenhum progresso moral realizaremos. De boas intenções está o inferno cheio, diz o provérbio: nada mais conforme ao que pensamos…

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