sábado, 20 de janeiro de 2018

PORTUGAL | IURD: Mãe de crianças adoptadas pretende processar Marques Vidal

A mãe de Vera, Luís e Fábio ficou sem os filhos em 1995. Nunca foi ouvida durante o processo de adopção irregular.

A mãe de três crianças que foram irregularmente adoptadas através de uma rede ilegal comandada pela Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) avançará em Fevereiro com uma acção contra o Estado. Também admite processar Joana Marques Vidal, Procuradora-Geral da República e antiga coordenadora do Ministério Público no Tribunal de Menores de Lisboa, na altura em que o caso já decorria. Os magistrados e técnicos da segurança social que tenham intervindo no caso também poderão ser processados.
A garantia foi dada ao semanário Expresso por António Garcia Pereira, que representa a mãe pro bono. "Estamos a trabalhar para intentar a acção o mais rapidamente possível, não só contra o Estado, mas também contra todos os funcionários e agentes específicos do Estado que intervieram neste processo e que se venha a concluir que actuaram em violação dos seus deveres funcionais, incluindo Joana Marques Vidal", afirmou. "Dada a extrema gravidade do que está em causa, vamos obviamente pedir uma indemnização elevada. Estamos a falar de centenas de milhares de euros. Mas nada poderá reparar a dor absolutamente inaudita e duma mãe que foi separada dos seus filhos." A acção deverá ser apresentada no Tribunal Administrativo de Lisboa.
Em 2001, Marques Vidal analisou o caso por ter sido dado um alerta sobre possíveis irregularidades, mas não encontrou "qualquer circunstância menos clara das diligências realizadas". O processo de confiança judicial com vista à adopção foi assim decidido a favor de uma secretária do bispo Edir Macedo, da IURD, que ficou com a guarda das crianças.
Vera, Luís e Fábio foram retirados à mãe em 1995, depois de uma denúncia anónima feita à Segurança Social. Descrevia que a mãe deixava os filhos sozinhos em casa. As crianças foram colocadas num lar ilegal da IURD, cujos responsáveis alegaram que a mãe era era toxicodependente e seropositiva e que nunca visitava os filhos.
Em 1997, as crianças ficaram sob a guarda da secretária de Edir Macedo, Maria Alice Ferreira Katz. Durante todo o processo de adopção, a mãe nunca foi ouvida.
A mãe também pretende avançar com uma acção contra a IURD. Qualquer indemnização decorrente deste processo será encaminhada para instituições de solidariedade social, visto que ela considera que o dinheiro "é sujo", indica o Expresso.
O Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa está a investigar este caso, que foi desvelado por uma investigação da TVI. Entretanto, esta mãe de três crianças adoptadas irregularmente e a avó de duas gémeas que passaram pelo mesmo foram ouvidas no DIAP. Também decorre uma auditoria à actuação.

Fonte: Revista Sábado


_______________________________________________


Não fique indiferente… o próximo pode ser um de nós no dia seguinte!

As sessões de colheitas de sangue a realizar no mês de Janeiro vão decorrer na seguinte data e horário:
-Dias 24 e 31 das 15 horas às 19:30 horas (4ª.s Feiras), ainda nos Dia 27 das 9 horas às 13 horas (Sábados) no Posto Fixo localizado no Mercado Municipal de Santiago, 1º. Piso em Aveiro, Rua de Ovar, Coordenadas GPS: N 40.62659 - W -8.65133.
Os interessados em aderir à dádiva devem fazer-se acompanhar do Cartão de Cidadão para facilitar a inscrição ou do Cartão de Nacional de Dador de sangue.
Atenção: Após tomar o almoço convém ter em conta o período de tempo para digestão, nunca inferior a 2:30 Horas. Na região de Aveiro só não adere à dádiva de sangue quem não pode ou não quer… 

Mapa para 2018 pode ser consultado no Site: www.adasca.pt
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário