A mãe de Vera, Luís e Fábio ficou sem os filhos em 1995. Nunca foi ouvida durante o processo de adopção irregular.
A mãe de três crianças que foram irregularmente adoptadas através de uma rede ilegal comandada pela Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) avançará em Fevereiro com uma acção contra o Estado. Também admite processar Joana Marques Vidal, Procuradora-Geral da República e antiga coordenadora do Ministério Público no Tribunal de Menores de Lisboa, na altura em que o caso já decorria. Os magistrados e técnicos da segurança social que tenham intervindo no caso também poderão ser processados.
A garantia foi dada ao semanário Expresso por António Garcia Pereira, que representa a mãe pro bono. "Estamos a trabalhar para intentar a acção o mais rapidamente possível, não só contra o Estado, mas também contra todos os funcionários e agentes específicos do Estado que intervieram neste processo e que se venha a concluir que actuaram em violação dos seus deveres funcionais, incluindo Joana Marques Vidal", afirmou. "Dada a extrema gravidade do que está em causa, vamos obviamente pedir uma indemnização elevada. Estamos a falar de centenas de milhares de euros. Mas nada poderá reparar a dor absolutamente inaudita e duma mãe que foi separada dos seus filhos." A acção deverá ser apresentada no Tribunal Administrativo de Lisboa.
Em 2001, Marques Vidal analisou o caso por ter sido dado um alerta sobre possíveis irregularidades, mas não encontrou "qualquer circunstância menos clara das diligências realizadas". O processo de confiança judicial com vista à adopção foi assim decidido a favor de uma secretária do bispo Edir Macedo, da IURD, que ficou com a guarda das crianças.
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Vera, Luís e Fábio foram retirados à mãe em 1995, depois de uma denúncia anónima feita à Segurança Social. Descrevia que a mãe deixava os filhos sozinhos em casa. As crianças foram colocadas num lar ilegal da IURD, cujos responsáveis alegaram que a mãe era era toxicodependente e seropositiva e que nunca visitava os filhos.
Em 1997, as crianças ficaram sob a guarda da secretária de Edir Macedo, Maria Alice Ferreira Katz. Durante todo o processo de adopção, a mãe nunca foi ouvida.
A mãe também pretende avançar com uma acção contra a IURD. Qualquer indemnização decorrente deste processo será encaminhada para instituições de solidariedade social, visto que ela considera que o dinheiro "é sujo", indica o Expresso.
O Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa está a investigar este caso, que foi desvelado por uma investigação da TVI. Entretanto, esta mãe de três crianças adoptadas irregularmente e a avó de duas gémeas que passaram pelo mesmo foram ouvidas no DIAP. Também decorre uma auditoria à actuação.
Fonte: Revista Sábado
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