Se ainda não abasteceu, aguarde por segunda-feira e aproveite os preços de combustíveis mais baixos.
Se não abasteceu e o seu veículo aguenta o fim-de-semana com o combustível que tem, espere pelo início da próxima. Na próxima segunda-feira, os postos vão ter os combustíveis aos preços mais baixos, com descidas de, pelo menos, dois cêntimos por litro. A descida será equivalente tanto para gasóleo como para gasolina.
O que justifica esta descida?
Acima de tudo, a desvalorização do petróleo. O preço do barril de petróleo Brent, para entrega em abril, encerrou ontem no mercado de futuros de Londres em baixa de 1,12%, para os 64,81 dólares, caindo abaixo dos 65 dólares pela primeira vez desde dezembro.
O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, terminou a sessão no International Exchange Futures a cotar 74 cêntimos dos 65,55 dólares com que fechou as transações na quarta-feira.
Pela quinta sessão consecutiva, o Brent fechou em baixa, o que os analistas atribuíram a um receio renovado com um excesso de oferta no mercado, depois de a produção nos EUA ter alcançado máximos históricos.
Nas duas últimas semanas, o barril de crude europeu perdeu 9,07%, desde que em 25 de janeiro atingiu os 71,28 dólares, a sua cotação mais elevada desde 2014.
As reservas do primeiro consumidor mundial de crude aumentaram na semana passada em 1,9 milhões de barris, ao passo que a sua produção atingiu os 10,25 milhões de barris por dia.
“Os investidores estão preocupados com o excesso de oferta”, assinalou David Madden, analista da empresa CMC Markets, por as últimas informações “mostrarem que as reservas dos EUA aumentaram e que a produção alcançou um recorde histórico”.
Por outro lado, o aumento das importações pela China, conhecido hoje, “não foi suficiente para equilibrar esses receios”.
Fonte: Jornal Económico
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