terça-feira, 1 de maio de 2018

CGTP exige salário mínimo nacional de 650 euros em 2019

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O líder da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), Arménio Carlos, exigiu a fixação do salário mínimo em 650 euros em janeiro de 2019.
"Este movimento de reivindicações e luta é para continuar e ampliar", pelo que "reivindicamos o aumento dos salários de todos os trabalhadores, nos setores públicos e privado, mas também o aumento especial do salário mínimo nacional e, assim sendo, a Comissão Executiva e o Conselho Nacional anunciam hoje a reclamação de que, no dia 01 de janeiro de 2019, o salário mínimo nacional deve passar para 650 euros", disse Arménio Carlos.
O secretário-geral da CGTP falava junto à Fonte Luminosa da Alameda, em Lisboa, local onde terminou o tradicional desfile do Dia do Trabalhador, num percurso que arrancou na praça do Martim Moniz.
"Se quiserem [o executivo] ir por esse caminho, contam com a CGTP, se quiserem optar por outro caminho, podem contar com a oposição da CGTP", acrescentou.
Arménio Carlos disse que, tendo em conta a adesão às manifestações e festividades daquela estrutura em cerca de 40 localidades do país, este foi "o maior 1.º de Maio dos últimos anos em Portugal".
UGT é mais conservadora no Salário Mínimo
Durante o discurso em Figueiró dos Vinhos, e perante um jardim municipal cheio de pessoas, Carlos Silva propôs um compromisso em Concertação Social para que a "chaga" da precariedade possa ser "combatida e erradicada gradualmente", voltou a defender um aumento do salário mínimo nacional para 615 euros em 2019 e a necessidade do aumento dos salários na Função Pública e o descongelamento das carreiras.
O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, defendeu tambem a redução do IRC à taxa de 0% durante um período inicial de três anos para garantir a atração de empresas para o interior. "Por que não atribuir uma taxa de IRC [Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas] de 0% durante um período de início de implantação das empresas", propôs Carlos Silva, que falava à agência Lusa à margem das comemorações da UGT do 1.º de Maio, em Figueiró dos Vinhos, distrito de Leiria.
Segundo o líder da UGT, a taxa seria depois aumentada gradualmente para outros níveis. A proposta da redução do IRC teria como contrapartida a criação de empregos e a contratação ser feita sem termo.

Fonte: Lusa
Foto: JOSÉ COELHO/LUSA/Arquivo


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