Os filmes Terra Franca, de Leonor Teles, e Chuva é cantoria na aldeia dos mortos, de João Salaviza e Renée Nader Messora, foram distinguidos em festivais no Brasil, na Argentina e em França.
O filme Terra Franca, primeira longa-metragem de Leonor Teles, foi premiado em mais dois festivais internacionais, na Argentina e em França, em cerimónias que aconteceram na sexta e no sábado.
Em comunicado, a produtora Uma Pedra no Sapato refere que o filme recebeu, no sábado, o Prémio de Melhor Primeira Obra da Competição Internacional na 33.ª edição do Festival Internacional de Cine de Mar del Plata (Argentina). Um dia antes, foi distinguido com o Prix de La Ville d'Amiens, no 38.º Festival International du Film d'Amiens, em França.
O filme já recebeu vários prémios, como o SCAM International Award no Festival Cinema du Réel, a Menção Especial no FIDADOC – Agadir International Documentary Festival e a Menção Especial no Les Rencontres Cinematographiques de Cerbère-Portbou.
Terra Franca, que retrata a vida de um pescador que vive numa comunidade piscatória à beira do Tejo, chega às salas de cinema portuguesas no dia 10 de Janeiro.
Leonor Teles conquistou o Urso de Ouro, no Festival de Berlim, em 2016, pela curta-metragem Balada de Um Batráquio.
Dupla distinção também para João Salaviza
A longa-metragem Chuva é cantoria na aldeia dos mortos, de João Salaviza e Renée Nader Messora, foi premiada nos festivais de cinema de Mar del Plata, na Argentina, e Rio de Janeiro, no Brasil.
Segundo um comunicado da produtora Karõ Filmes, o filme foi distinguido, na noite de sábado, com o Prémio Especial do Júri no Festival Internacional de Cine de Mar del Plata, depois de, dias antes, ter sido duplamente premiado no Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro (Melhor Realização e Melhor Fotografia).
Chuva é cantoria na aldeia dos mortos, que teve estreia na última edição do Festival de Cannes, já foi exibido em mais de trinta festivais internacionais e recebeu nove prémios.
Venceu, em Agosto, o prémio de melhor obra de ficção do Festival de Cinema de Lima, no Peru, e, em Maio, o prémio especial do júri da secção «Un Certain Regard» no Festival de Cannes, além de uma distinção por melhor fotografia.
Chuva é cantoria na aldeia dos mortos foi rodado durante nove meses, em 16mm, sem equipa, na aldeia Pedra Branca, no estado de Tocantins, no Brasil. O filme – que vai poder ser visto nos cinemas em França e no Brasil - só chegará às salas portuguesas em Março.
O realizador português João Salaviza recebeu distinções por anteriores curtas: Arena (2009) foi distinguida com a Palma de Ouro, em Cannes, e Rafa (2012) com o Urso de Ouro, em Berlim.
Fonte: abrilabril
Com Agência Lusa
Nenhum comentário:
Postar um comentário